Entrevista: Anti-taurinos são cobardes e aficcionados inertes
Rui Casqueiro, dirigente da Tertúlia Festa Brava, diz que ataque à tauromaquia vai aumentar
Rui Casqueiro diz que a XIV legislatura vai aquecer a guerra entre aficionados e anti-taurinos. É dirigente da Tertúlia Festa Brava, a segunda mais antiga do país, e diz que os aficionados ainda não se decidiram a arregaçar as mangas e lutar pela festa brava. Em entrevista a O MIRANTE, que pode ler na edição semanal em papel desta quinta-feira, chama cobardes aos anti-taurinos e aos que vandalizaram a sede da tertúlia, em Azambuja.
Defensor convicto da tauromaquia, considera que os próximos tempos não se afiguram fáceis para os amantes da festa brava. O que o assusta não são os populares ou autarcas mas “as ordens que vêm de cima, das direcções dos partidos”, onde existem políticos empenhados e com poder para abafar a tauromaquia. Se vão conseguir ou não, acredita que o veredicto poderá chegar nesta legislatura, mas alerta que, se isso acontecer, a passividade dos aficionados vai ter culpas no cartório.
Na entrevista com O MIRANTE que decorreu cinco dias após a fachada da sede da tertúlia ter sido vandalizada. “Tradição de morte”, lia-se numa das paredes. Rui Casqueiro confessa-se espantado e revoltado com a inércia e falta de união dos adeptos da festa brava e lamenta que ainda não se tenham organizado e manifestado publicamente.