Entrevista | 12-02-2020 12:30

João Raposo

João Raposo
AGORA FALO EU

Gestor de Projectos – Scalconta - 41 anos, Golegã

Durante quanto tempo é capaz de guardar um segredo?

Durante o tempo que for preciso.

Alguma vez sentiu orgulho em ser cidadão europeu?

Sempre.

Alguma vez assistiu a uma tourada ao vivo? O que achou?

Sim. Não gostei. É algo que, se terminasse, não sentiria falta.

Era capaz de dar trezentos euros por uns sapatos?

Sim. Da mesma forma que, se pudesse, compraria um Ferrari quando, para me deslocar, apenas preciso de um Fiat.

Quem gostava de convidar para lanchar?

O meu filho. Qualquer oportunidade para o ver a meio do dia é óptima.

Faz caminhadas ou corridas?

Já faço (tento fazer) há muito tempo.

Costuma dar dinheiro a mendigos na rua?

Não. Posso dar comida, mas dinheiro dificilmente. Dá a cana de pesca, não o peixe.

Que conselho daria ao primeiro-ministro?

Vai e não voltes… É impressionante o quanto tem enganado os portugueses. Há outra forma de fazer as coisas se abdicar um pouco do interesse próprio.

Vale a pena ir votar?

Sempre. Quanto mais não seja por respeito à democracia. É pelo voto que os cidadãos têm voz.

É adepto de algum clube? Qual foi a maior “loucura” que fez pelo seu clube?

Benfica. Não sou muito de loucuras por um clube. Talvez o mais louco que fiz foi ir para a rua festejar a Liga dos Campeões do Futebol Clube do Porto.

Costuma jogar no euromilhões?

Não e também não tenho sorte ao jogo. Mas se me saísse um bom prémio pensaria investir num hospital pediátrico em nome da minha filha.

Concorda que os políticos usem o Facebook para responderem aos críticos?

Nada contra. Cada um usa os meios de comunicação que acha melhor. Eu, pessoalmente, não tenho Facebook.

Usa agenda para planear o seu dia-a-dia?

A agenda é crucial. Se não estiver na agenda é provável que passe ao lado.

Nas férias prefere praia, campo ou neve?

Desde que sejam férias já é bom… normalmente vou para a praia.

Alguma vez escreveu um poema?

A minha veia artística não é muito desenvolvida. Acho que a última vez que escrevi um poema foi para um trabalho de escola.

Sente-se livre?

Depende do contexto. Mas, no essencial, sim.

O que seria para si uma tragédia?

A União Europeia desmoronar. A saída do Reino Unido já é muito infeliz e seria uma tragédia se a União Europeia não resistisse e desmoronasse. A União Europeia não é perfeita, mas é o melhor caminho para a Europa. Por aqui podemos sempre melhorar. De fora não há nada a fazer.

Já se sente à vontade a escrever com o novo Acordo Ortográfico?

Por favor, não me retirem o corrector do word.

Tem a profissão que gostaria de ter?

Sim… faço muita coisa diversa.

Sendo o preço médio de mil litros de água da rede um euro e meio podemos dizer que a água está cara?

Depende. Com que base se chegou ao preço? Não sou de fazer juízos precipitados sem ter todos os dados.

Sabe o que anda a fazer neste mundo?

Sei, sim.

Gostaria de viver numa cidade sem semáforos nem sinais de trânsito?

Não. Já visitei algumas cidades com essa característica e não gostei da experiência.

Subscrevia uma proposta para termos outro hino nacional?

Porquê? Qual é o problema deste? Não arranjemos problemas onde eles não existem.

Tem alguma tatuagem ou já pensou em fazer uma?

Não tenho, mas já pensei fazer... não sou muito fã de agulhas.

Este mundo está perdido?

Não. Por natureza não sou derrotista, mas o mundo precisa de mudança.

Já alguma vez foi mandado parar numa Operação Stop?

Sim e mantive-me tranquilo. Acho que as operações stop são essenciais para a prevenção rodoviária.

Costuma fazer habitualmente a separação dos lixos domésticos?

Sim. Ainda há muito a fazer, tanto no incentivo à reciclagem como no próprio tratamento de lixos.

Qual é a pior coisa que lhe podem fazer?

Trair a confiança. Uma vez perdida a confiança dificilmente retorna.

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