“O cargo de dirigente associativo deveria ser remunerado”
Faustino da Mata leva 33 anos como presidente da Sociedade Filarmónica Cartaxense, que em 2020 cumpriu 170 anos.
A sede da Sociedade Filarmónica Cartaxense (SFC) é a segunda casa de Faustino da Mata. Aos 81 anos, já vai com 33 como timoneiro da colectividade onde passa a maior parte dos seus dias e é um exemplo da dificuldade em captar sangue novo para o associativismo. A maior e mais antiga associação do concelho do Cartaxo assinalou 170 anos de existência em 2020 e a sua direcção está agora empenhada no retorno à normalidade.
A pandemia obrigou a suspender todas as actividades e fechar o espaço e estão agora a reabrir aos poucos. Algumas actividades já estão a funcionar, condicionadas às regras em vigor. A banda da SFC é que ainda não voltou a reunir por envolver muitas pessoas e o espaço não permitir estarem todos juntos em segurança.
Faustino da Mata está ligado à Sociedade Filarmónica Cartaxense desde 1985 quando foi convidado para vice-presidente da colectividade. Em 1988 assumiu a presidência, cargo que continua a ocupar. O empresário reformado explica que realiza uma assembleia-geral de dois em dois anos para ver se aparece gente mais nova que queira constituir uma direcção, mas sem êxito.