Entrevista | 01-02-2023 07:00

Laura Rodrigues

Laura Rodrigues
Laura Rodrigues. fotoDR

Responsável pelos Recursos Humanos. 31 anos, Meu Super - Castanheira do Ribatejo

Qual é a pior coisa que lhe podem fazer?
Tenho duas coisas que não suporto e não consigo escolher a pior. Estão as duas ao mesmo nível, a ingratidão e a mentira. Não minto e não gosto que o façam comigo. O facto de as pessoas acharem que tudo é obrigação e não agradecerem também me chateia muito. Já fui assim e tive de aprender da pior maneira que não me levaria a lado nenhum.
Era capaz de viver sem música?
Não era capaz de viver sem música. A música ajuda-me a superar certas situações e, dependendo do meu estado de espírito, por vezes preciso de adaptar a música que ouço ao mesmo.
As pessoas preocupam-se mais ou menos com a saúde?
Considero que as pessoas se preocupam mais com a saúde, o país é que não nos permite fazer prevenção. Enquanto o Sistema Nacional de Saúde continuar como está e não houver médicos de família, por muito que as pessoas queiram, a prevenção vai ser sempre posta de lado, até porque a mesma custa muito dinheiro.
Ir comprar roupa ou calçado dá-lhe prazer?
Roupa nem por isso, mas calçado sim. Gosto muito de comprar ténis novos e usar. Sinto-me bem.
Ler jornais é saber mais?
Ler jornais é estar informado.
Do que sente mais saudades?
De não sentir cansaço, nem stress e de ter tempo livre.
Como é um dia bem passado?
Sossegada em casa, sem barulho.
Gosta de grandes reuniões familiares?
Gosto, felizmente tenho uma família grande para isso. Sabe sempre bem. São eles que normalmente estão lá para me apoiar quando me vou abaixo.
De quantas horas de sono precisa para acordar bem-disposta?
Muitas. Acordar é uma das piores coisas do meu dia. Quase nunca acordo bem-disposta.
Quando tem uma dor de cabeça toma imediatamente um comprimido ou espera que passe?
Tomo um comprimido imediatamente. Não consigo suportar dores de cabeça. Já me deitei com dor de cabeça a pensar que dormindo passava e acordei pior. Gosto de ter a cabeça livre da dor.
Já alguma vez teve de mudar um pneu do carro?
Não, felizmente. Numa situação dessas a minha reacção seria chamar um reboque.
Qual o alimento que não comia nem que lhe pagassem?
Iscas. Não suporto o cheiro nem o sabor.
Costuma dar dinheiro a mendigos?
Não. A vida custa a ganhar. Posso pegar no dinheiro e na pessoa, dirigir-me a um local onde haja comida e comprar para lhe dar.
Que conselho daria ao primeiro-ministro?
Que houvesse mais e melhor fiscalização neste país. Considero que as desigualdades sociais e culturais seriam melhor combatidas se existisse fiscalização.
Vale a pena ir votar?
Sim. Ao menos quando queremos reclamar temos esse direito. Além de ser um dever cívico. As mulheres lutaram muito pelo direito a votar.
Com que idade é que acha que se vai reformar?
Provavelmente logo que tenha idade para me poder reformar. Vai depender muito de como estiver a situação da reforma quando chegar à idade de o fazer.
Conseguia viver sem telemóvel?
Não. Neste momento tenho duas avós que a qualquer momento podem precisar de alguma coisa. Preciso de ter telemóvel para urgências familiares e é só por esse motivo que não consigo viver sem telemóvel.
Estamos na Era do digital, acha que facilita a vida das pessoas o facto de estarmos “sempre ligados e contactáveis”?
Somos seres sociais e considero que o digital nos torna incapazes de criar relações, o que é exactamente o oposto da nossa natureza.
Se pudesse encarnar um personagem por um dia qual escolheria?
Não é fácil escolher, mas escolheria o Harry Potter. Sempre que entro no mundo dessa fantasia considero que Hogwarts existe e gostava muito de poder passar lá um dia.
Se pudesse ter um super poder qual escolheria?
Dividir-me em várias, ou seja, multiplicar-me, para conseguir, em certos dias, fazer tudo o que preciso fazer sem chegar ao fim do dia estoirada.
Gosta mais do campo ou da cidade?
Cidade para morar, onde temos tudo perto de nós, e férias no campo, sem barulho nem confusão, mas com conforto.
Já fez alguma viagem de férias a um país estrangeiro?
Nunca fiz férias no estrangeiro mas gostava muito de ir à Austrália.

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