Entrevista | 08-03-2023 21:00

Carlos Duque Simões

Carlos Duque Simões
Carlos Duque Simões. fotoDR

Advogado e sócio-gerente da Fotica | 54 anos, Torres Novas e Macau

Já alguma vez teve de mudar um pneu do carro?
Sim, muitas vezes. Até me tornei especialista em 1982 (Marrocos).
Alguma vez deu sangue?
Sou dador com alguma regularidade.
Qual foi a sua maior extravagância?
O meu espírito de sovina não me permite grandes extravagâncias. Só a compra de motas. Quanto a outras extravagâncias limito-me a acompanhar as da minha mulher.
Qual a sua actividade preferida?
A prática do desporto (corrida, bicicleta, padel) e andar de mota.
Ainda tem tempo para tomar o pequeno-almoço em casa ou toma-o no café ao pé do emprego?
Sempre em casa.
Já visitou algum museu da região? Qual?
Vários, nomeadamente o Museu Municipal Carlos Reis, em Torres Novas, e a casa-estúdio Carlos Relvas, na Golegã.
Costuma comprar um jornal pelo que vê na primeira página?
Acontece muitas vezes. Simplesmente porque algumas notícias têm um interesse ou utilidade que me é pessoal e só comprando o jornal tenho acesso ao resto.
À mesa, branco ou tinto?
Ambos. Gosto tanto de branco como de tinto, assim como de rosé e espumante. E faço sempre um esforço consciente para ir provando novos vinhos e não me limitar aos que já conheço.
Estamos na Era do digital. Acha que facilita a vida das pessoas o facto de estarmos “sempre ligados e contáveis”?
A comunicação é muito mais fácil, conseguimos fazer mais coisas em menos tempo e muitas tarefas estão muito simplificadas (uso da conta bancária, por exemplo). Mas as desvantagens são gigantescas e iremos ter muitos problemas em duas ou três gerações. As pessoas vão deixar de saber viver sem estarem ligadas a uma máquina.
Se pudesse ter um super poder qual escolheria?
O de saber o que estão a pensar as outras pessoas. Perco imenso tempo a tentar saber o que pensam, mas sem sucesso.
Quais as qualidades que mais aprecia numa pessoa?
Franqueza, bom humor e humildade.
Já foi vítima de alguma burla?
Creio que sim mas por pequenos valores. Assumi o prejuízo e tomei nota da lição.
Ainda há dinheiro para comer fora?
Ainda.
O que punha a funcionar na sua terra que não existe?
Cinemas no centro da cidade e melhores transportes urbanos.
Se lhe saísse o Euromilhões qual era a primeira coisa que faria?
A primeira seria validar o talão na loja. Mas, logo a seguir, uma festa com os amigos.
Concorda que os políticos usem o Facebook para responderem aos críticos?
Concordo, desde que os críticos possam responder no mesmo “post”, sem censuras.
Vale a pena ir votar?
Devia ser obrigatório e, quem não exerce esse direito, estar sujeito a multas ou a uma sobretaxa nos impostos. É inacreditável este regime em que um terço das pessoas decide por todos e os outros dois terços só opinam e comentam mas não votam (e acreditam que a solução dos seus problemas está nos outros e não neles próprios).
Costuma assistir a concertos de Verão?
Só os que apanho por acaso nas festas populares.
Qual é o seu truque para manter a calma perante um imprevisto?
Não preciso de muitos truques. Estou treinado por profissão.
O que alterava na cidade de Torres Novas?
Voltar ao modelo original, que era baseado num centro da cidade (votado ao abandono) em vez do modelo urbano actual, que está distribuído por periferias, grandes superfícies e “drive-ins” - parece importado de um filme americano. As pessoas ficaram a perder.
Qual o objecto que nunca fica em casa?
Acho que é o mesmo para todos: telemóvel.
O respeitinho é muito bonito?
Devia ser mais praticado, sobretudo entre gerações e perante pessoas mais carenciadas - que são muitas vezes ignoradas.
Ir comprar roupa ou calçado dá-lhe prazer?
Gosto de comprar roupa e calçado mas sou demasiado esquisito. A maior parte das vezes volto sem nada. E, também frequentemente, tenho que fazer trocas.
Qual o seu prato preferido de bacalhau?
Bacalhau à Gomes de Sá.
Lembra-se da última vez que usou a bicicleta como meio de transporte?
Em Lisboa, para chegar a um almoço.

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