Susana Nunes
Sócia-gerente da Adrinunes, Lda - 43 anos, Santarém
Alguma vez deu sangue?
Nunca dei. O meu marido é dador de sangue e vou sempre com ele às dádivas. Já quis dar sangue por diversas vezes mas, por motivos de saúde, nunca me foi permitido.
Qual foi a sua maior extravagância?
Não tenho por hábito cometer extravagâncias. Sou muito ponderada.
Qual a sua actividade preferida?
Passear com a minha família. O trabalho absorve-me tanto tempo que sempre que posso passo tempo com a família. Tenho três filhos com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos e estar com eles é a minha melhor actividade.
Ainda tem tempo para tomar o pequeno-almoço em casa ou toma-o no café ao pé do emprego?
Habitualmente tomo o pequeno-almoço no trabalho. O meu trabalho é no meu café por isso até calha bem!
Já visitou algum museu da região?
Sim, já visitei alguns. Visitei a Igreja de S. João do Alporão (núcleo museológico de arte e arqueologia), a Torre das Cabaças (núcleo museológico do tempo), a Casa Museu dos Patudos José Relvas, em Alpiarça. Brevemente tenho de visitar, porque ainda não conheço, o Museu Diocesano.
Costuma utilizar auto-estradas mesmo tendo estradas alternativas?
Sim, costumo. Muito mais rápidas, trânsito mais fluido e piso em melhor estado que muitas estradas nacionais.
Costuma comprar um jornal pelo que vê na primeira página?
Costuma-se dizer que “os olhos também comem” e o que vem escrito na primeira página é o que cativa o leitor e desperta o interesse e a curiosidade.
Se pudesse ter um super poder qual escolheria?
Gostava de ter o poder de fazer com que nenhuma criança sofresse, quer por maus tratos ou por doença.
Quais as qualidades que mais aprecia numa pessoa?
A honestidade, a lealdade e o respeito. As pessoas cada vez se respeitam menos e estão cada vez mais egoístas.
Ainda há dinheiro para comer fora?
Ainda vai havendo. Os tempos que correm não o permitem com a regularidade que gostaríamos mas, de quando em vez, temos de nos permitir fazê-lo.
O que punha a funcionar na sua terra que não existe?
Estacionamentos gratuitos. Cada vez há menos estacionamento em Santarém e o que há é pago ou longe dos principais serviços.
Se lhe saísse o Euromilhões qual era a primeira coisa que fazia?
Em primeiro lugar repartia o valor do prémio com os meus filhos para que concretizassem todos os seus sonhos. Concretizava alguns dos meus sonhos, viajava e ajudava alguns familiares mais próximos.
Vale a pena votar?
Vale sempre a pena votar. É um dever de qualquer cidadão. É o maior símbolo de democracia. São os candidatos que elegemos que vão ditar o futuro do nosso país.
Costuma assistir a concertos de Verão?
Não muito. Apenas no período de férias é que há tempo. Mas a minha preferência vai para uma boa noite de fados.
Qual é o seu truque para manter a calma perante um imprevisto?
Não sou muito de ter calma, ‘stresso’ com muita facilidade. Por vezes respiro fundo e tento acalmar-me, mas os escorpiões têm tudo à flor da pele, o bom e o mau…
O ensino do fandango devia ser obrigatório nas escolas ribatejanas?
Claro que sim! Nas aulas de Educação Física já se ensina o regadinho e a valsa, porque não a dança típica da nossa região? Era uma forma de incutir os hábitos e cultura ribatejana aos mais novos.
Se lhe dessem a possibilidade de dar um presente à cidade de Santarém o que escolhia?
A reconstrução do Teatro Rosa Damasceno. É uma pena um edifício com tanta história estar ao abandono numa cidade que tantas memórias tem dele.
Gosta de comemorar o seu aniversário? Qual o melhor presente que já recebeu?
Sim, gosto de comemorar o meu aniversário. O melhor presente que já recebi foi um anel de noivado.
O respeitinho é muito bonito?
Claro que sim! E eu gosto (como se costuma dizer). O respeito é a base de qualquer relação, seja ela de que natureza for.
Lembra-se da última vez que usou a bicicleta como meio de transporte?
Acho que nunca usei a bicicleta como meio de transporte. Apenas a usei, em adolescente, mas em lazer.
Alguma vez teve de mudar um pneu do carro?
Nunca mudei um pneu do carro. Sempre que preciso solicito a ajuda do meu marido ou do meu pai. Eles têm mais jeito que eu.