Carlos Ratão
Fisioterapeuta no CMM-Centros Médicos e Reabilitação, Santarém
É adepto das Color Run? O que o atrai nestas iniciativas?
Em boa verdade nunca participei em nenhum desses eventos.
Alguma vez deu sangue?
Sou dador de sangue desde o tempo da minha formação como Fisioterapeuta, na Escola Superior de Saúde Alcoitão. No primeiro ano tinha aulas no Hospital de Santa Maria em Lisboa, de disciplinas de tronco comum com o curso de Medicina. Foi nesse hospital que fiz a primeira doação de sangue e depois passei a ser dador todos os anos.
Qual foi a sua maior extravagância?
Todas a minhas extravagâncias são bastante moderadas, mas jogam sempre com a surpresa de oferecer o pouco que tenho.
Qual a sua actividade preferida?
Contemplar. Gosto de apreciar e de me maravilhar com tudo: o Criador e toda a Sua obra. A Natureza e os animais. Para além da minha gatinha - que me dilata o coração - aprecio muito as virtudes das pessoas que se fazem presentes na minha vida, assim como as da História da Humanidade.
Já visitou algum museu da região?
Sim, o Museu Diocesano, na Sé de Santarém.
Costuma utilizar auto-estradas mesmo tendo estradas alternativas?
A minha regra é a escolha da auto-estrada. Há excepções, quando há tempo, companhia e disposição.
Costuma comprar um jornal pelo que vê na primeira página?
Em boa verdade não é frequente comprar jornal. Compro sim quando existe notícia de vulto incontornável. No entanto, sou assinante de O MIRANTE e com todo o agrado.
À mesa, branco ou tinto?
A minha preferência recai sobre o vinho branco e bem fresco. Agrada-me muito tê-lo a acompanhar os pratos de bacalhau.
Estamos na Era do digital, acha que facilita a vida das pessoas o facto de estarmos “sempre ligados e contactáveis”?
Tem que ser muito bem utilizado. “Desligar-se”, actualmente, pode ser um acto de bravura.
Se pudesse ter um super poder qual escolheria?
A Fortaleza no Amor porque é o único poder que basta.
Quais as qualidades que mais aprecia numa pessoa?
São muitas... Aprecio muito a sabedoria, a humildade, a perseverança e a fidelidade.
Já foi vítima de alguma burla?
Não fui, mas foi por um triz. Foi com a recepção de uma mensagem de telemóvel. Valeu-me a aplicação que conecta com o meu banco para anular, ainda a tempo, o meu cartão multibanco.
O que punha a funcionar na sua terra que não existe?
Talvez organizar pequenos grupos de passeio a pé pela Natureza, pequenas peregrinações... Aliar as grandes vantagens que a marcha proporciona, sob o ponto de vista do bem-estar físico, psicológico e espiritual.
Se lhe saísse o Euromilhões qual era a primeira coisa que fazia?
Se me saísse o primeiro prémio do Euromilhões colocaria a minha mulher na posse de 75% do valor pois ela sabe bem o que fazer. O restante ficaria numa primeira fase no banco. Rapidamente seria utilizado para nivelar uma existência simples e disponível.
Vale a pena ir votar?
Vale a pena ir votar sobretudo actualmente, quando se trata de impedir que se cometam grandes injustiças nomeadamente contra a vida do ser humano. Nada é mais precioso do que a vida, desde a concepção até que Deus queira.
Que estação do ano prefere?
A Primavera, claro.
Qual é o seu truque para manter a calma perante um imprevisto?
Elevar o coração e o pensamento, prontamente. É assim...
O ensino do fandango devia ser obrigatório nas escolas ribatejanas?
Acho mesmo que sim. O fandango é uma das riquezas do Ribatejo que deve ser mantida a todo o custo.
Se o Pai Natal lhe desse a escolher um presente para oferecer à cidade de Santarém o que escolhia?
Não acredito no Pai Natal. Acredito no Filho de Deus.
Gosta de comemorar o seu aniversário? Qual o melhor presente que já recebeu?
Por regra gosto de comemorar o meu aniversário. O melhor presente é a alegria de partilharmos a presença mútua de quem se quer bem.
Ir comprar roupa ou calçado dá-lhe prazer?
Sim. Normalmente faço compras com a minha mulher. Resulta melhor.
Qual o seu prato preferido de bacalhau?
Aprecio todos os pratos de bacalhau. Mas talvez bacalhau à lagareiro.
Lembra-se da última vez que usou a bicicleta como meio de transporte?
Sempre gostei muito de andar de bicicleta. Sim, lembro-me: foi na minha infância, em Sintra.