Entrevista | 24-09-2024 14:40

Pedro Patrício: o homem que gere hospitais e um clube de futebol

Pedro Patrício: o homem que gere hospitais e um clube de futebol

O MIRANTE entrevistou Pedro Patrício, 46 anos, um dos homens do momento em Santarém. No ano passado assumiu a presidência da União de Santarém e este ano viu arrancar as obras do Hospital da Luz na sua cidade natal, um grande projecto que tem muito de si.

Gestor hospitalar no Grupo Luz Saúde, divide o seu tempo por diversas actividades, como a produção de vinhos e a paixão pelo futebol como dirigente, praticante e adepto. As ambições políticas existem, mas estão reservadas para mais tarde. Aqui fica um excerto da entrevista para ler na íntegra na edição semanal de O MIRANTE a publicar esta quinta-feira, 26 de Setembro.

É gestor hospitalar do Grupo Luz Saúde, presidente da União Desportiva de Santarém (UDS), empresário e produtor de vinhos. Como é que consegue desdobrar-se por tanta actividade?
Porque trabalho sete dias da semana e porque hoje em dia, através da tecnologia, é mais fácil estar nos sítios através do telemóvel ou do computador. Há muitas reuniões remotas e consigo estar em vários sítios. Depois, tenho equipas muito boas e pessoas nos sítios certos.

Ser presidente da UDS estava entre os seus planos de vida ou foi um acontecimento circunstancial?
Foi um acontecimento completamente circunstancial. Em 2019 convidaram-me para duas funções na cidade. Uma delas foi para presidente do conselho de administração do Hospital Distrital de Santarém, que era impossível de aceitar pela actividade que tenho no Hospital da Luz Lisboa.

Não pensou duas vezes?
Não, nunca pensei. Agradeci muito o convite às pessoas, mas nunca me passou pela cabeça aceitar, até porque estou na gestão de saúde privada e é aí que gosto de estar e onde me sinto bem. Em 2019 também me convidaram para vir ajudar a UDS, mas na altura não foi possível. Numa conversa que tive com o meu conselho de administração, achámos por bem eu estar focado nos projectos hospitalares que tinha. Em 2023 voltámos a conversar e aqui estou eu.

O que mudou entretanto para a decisão ser diferente?
Mudou pouco. Mudou a minha maturidade, fiquei mais velho; a minha experiência, sempre importante quando se gere qualquer área de negócio; e também a paixão pela cidade. E a paixão que sempre tive não só pelo Benfica mas também pela União de Santarém fez-me vir ajudar e tem corrido bem.

Imagine que voltavam a convidá-lo para administrador do Hospital Distrital de Santarém, ou melhor, da agora designada Unidade Local de Saúde da Lezíria do Tejo, já que se antevêem mexidas na administração? Daria a mesma resposta negativa que deu em 2019.
Neste momento sim, de certeza absoluta. No futuro não sei.

A União de Santarém praticamente não tem património, a não ser um autocarro e carrinhas. Se não fosse a Câmara de Santarém o clube já não existia?
Se não fosse a ajuda da Câmara Municipal de Santarém, sobretudo na gestão das infraestruturas, seja na Ribeira de Santarém, seja aqui no Chã das Padeiras, seria muito difícil existir.

Grande entrevista para ler na edição semanal de O MIRANTE a publicar esta quinta-feira, 26 de Setembro.

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