Entrevista | 23-09-2022 18:00

“A situação financeira do CRIA não é boa”

O presidente do CRIA de Abrantes, Vítor Moura, com a equipa de funcionários da Instituição Particular de Solidariedade Social

Vítor Moura tomou posse como presidente do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA) em Novembro de 2021 e descreve a O MIRANTE o momento que a instituição vive após gestão atribulada de Nelson Carvalho. O também vereador do PSD na Câmara de Abrantes fala das dificuldades financeiras e diz ser imperioso aumentar a resposta em lar para cidadãos deficientes.

Vítor Moura tomou posse como presidente do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA) em Novembro de 2021 e descreve a O MIRANTE o momento que a instituição vive após a gestão atribulada de Nelson Carvalho. O também vereador do PSD na Câmara de Abrantes fala das dificuldades com que se deparou à chegada, em especial na parte financeira, mas não desiste de ser optimista quanto ao futuro e diz ser imperioso aumentar a resposta em lar para cidadãos deficientes.

Em que situação encontrou o CRIA quando assumiu a sua presidência? A situação pode ser vista de duas formas. Uma delas é que os nossos meninos, como chamamos aos nossos utentes, estavam a ser bem tratados. No entanto, o CRIA tem problemas de vária natureza. O mais visível, que acaba muitas vezes por influenciar o restante, é a questão financeira. A situação financeira do CRIA não é boa. Já foi pior, mas quando aqui chegámos tínhamos uma dívida à banca no valor de 660 mil euros.
Como avalia o trabalho do seu antecessor, Nelson de Carvalho?
Não viemos auditar a actuação dos nossos antecessores, não vou defendê-lo nem vou atacá-lo. Não encontrei nada feito por Nelson de Carvalho que me levasse a fazer qualquer juízo de valor menos positivo. No entanto, na história do CRIA sempre houve alguma perturbação na relação entre alguns membros da direcção e os seus funcionários, mas não quero ir por aí. Nelson de Carvalho fez o que pôde e os seus antecessores também. É verdade que encontrámos aqui uma instalação de produção de energia fotovoltaica que não é nossa propriedade. Passados 15 anos será nossa, não sei porque é que esse prazo aumentou quatro anos, ou seja, será nossa só daqui a 19, quando o tempo útil previsto dessa instalação é de 25, mas não tenho nada a dizer sobre isso. Sinceramente, a nossa produção está muito centrada naquilo que é preciso fazer e no futuro do CRIA. É essa a pedra de toque da nossa actuação. O resto são aquelas conversas de bastidores que não trazem nada de bom à instituição. Não quero alimentar esse tipo de questões.

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