Feira de Santa Iria aposta na música e nos produtos locais e regionais
A Feira de Santa Iria foi criada por carta real de Filipe III de Portugal, em 1626, e todos os anos se realiza na cidade de Tomar regressando depois de dois anos de interregno renovada e rejuvenescida. A zona da Várzea Grande vai receber pela primeira vez espectáculos musicais, artesanato e gastronomia.
A Feira de Santa Iria está de regresso a Tomar depois de dois anos de interregno devido à pandemia e traz muitas novidades. O recinto do mercado acolhe, como vem sendo habitual, o parque de diversões e as tasquinhas, enquanto no passadiço junto à Casa dos Cubos vão ficar os expositores de artesanato. O certame estende-se depois até à Rua dos Arcos com os expositores de bijuterias e quinquilharias, que antigamente estavam na zona do Centro de Emprego. No estacionamento lateral do Palácio da Justiça situa-se a Feira das Passas e em frente ao Tribunal vão estar os stands de automóveis e máquinas agrícolas.
No claustro do Convento de S. Francisco encontra-se o Espaço Iria que vai receber actividades mais intimistas. Na ampla e renovada Várzea Grande vai estar o palco principal, os expositores com produtos locais e regionais, e a parte de “street food”, bares e os expositores das associações do concelho.
A edição deste ano aposta forte nos espectáculos musicais. O Palco Feira, instalado no novo salão de visitas tomarense, agora denominado Praça da Várzea, vai receber consagrados artistas nacionais nomeadamente HMB, Pedro Abrunhosa, Némanus e David Carreira. A prata da casa não foi esquecida; os tomarenses Motherflutters, Cavalo Amarelo, Ricardo José, Tomar-lhe o Gosto e FH5 também vão marcar presença no palco principal. Os concertos têm início às 22h30.
O ponto alto da Feira é, como manda a tradição, a Procissão de Santa Iria, na manhã de dia 20. Os alunos das escolas vão lançar pétalas ao rio em memória do martírio da padroeira de Tomar. A edição deste ano conta, pela primeira vez com um site oficial.