Especial Turismo | 23-07-2022 11:09

Sinagoga de Tomar é o monumento mais visitado a seguir ao Convento de Cristo

A Sinagoga de Tomar, que alberga o Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto, é o único templo hebraico proto-renascença existente em Portugal

Em Tomar há oferta de restauração, hotelaria e actividades de lazer e cultura ao nível dos melhores destinos turísticos de Portugal.

Uma visita a Tomar deve ser programada quando o tempo de permanência é curto. Nesse caso há o recurso às informações super completas do site www.visit-tomar.com e o recurso ao posto de turismo onde, para além das informações gerais, é sempre possível obter sugestões e conselhos para além dos que figuram nos materiais de divulgação. Há ainda a possibilidade, muito mais cómoda, de agendar uma visita guiada junto de agentes locais.
Em Tomar a herança templária é enorme e há locais emblemáticos como o Castelo e o Convento de Cristo, que se impõem a qualquer visitante, mas a cidade e o concelho têm mil e um pontos de atracção, seja a nível monumental, cultural, paisagístico, que exigem uma estadia e para isso há uma vasta e diversificada oferta a nível de hotelaria e restauração, bem como de actividades de ar livre.
Um monumento que tem vindo a atrair cada vez mais visitantes, desde que foi recuperado pela câmara municipal, sendo já o segundo mais visitado, é a Sinagoga, que alberga o Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto. A atenção que lhe é dada justifica-se. Trata-se do único templo hebraico proto-renascença existente no nosso país.
A Sinagoga de Tomar foi construída no Séc. XV e encerrada em 1496, aquando da expulsão dos Judeus de Portugal, tendo sido convertida em prisão; no Séc. XVII é referenciada como Ermida de S. Bartolomeu; no Séc. XIX foi palheiro, celeiro, armazém de mercearias e arrecadação.
Só em 1921 lhe foi devolvida a possibilidade de reaver a dignidade perdida, quando foi classificada como Monumento Nacional Samuel Schwarz, judeu polaco investigador da Cultura Hebraica, salvou-a do estado caótico em que se encontrava, adquirindo-a em 1923 e doando-a, em 1939, ao Estado Português para o Museu Luso-Hebraico de Abraão Zacuto.
Nas paredes da Sinagoga as doze mísulas simbolizam as dozes tribos de Israel. As quatro colunas representam as quatro matriarcas: Sara, Rebeca, Léa e Raquel, estas duas últimas as gémeas filhas de Labão. É por isso que os capitéis decorados com motivos vegetais são em duas colunas e diferentes nas restantes.
A Sinagoga de Tomar assume uma outra importância nos tempos actuais, que foi relembrada pela presidente da câmara, Anabela Freitas, na reabertura após as obras de requalificação.
“Que este seja um primeiro passo para a criação daquilo que pretendemos no nosso concelho, que é um concelho ecuménico. É isso que também pretendemos na nossa estratégia de afirmação, não só nacional, mas também internacional”, disse a autarca.
Chegar a Tomar é fácil venha de onde vier o visitante e utilize o meio de transporte que utilizar. Para além da rede de estradas e a auto-estrada a cidade tem uma estação de caminho-de-ferro.

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