Ter um animal de companhia é por vezes uma decisão pouco refletida. Em Portugal, segundo os dados da ANVETEM – Associação Nacional de Médicos Veterinários dos Municípios, em 2019 existiam nos centros de Recolha Oficial perto de 50 mil animais abandonados, na sua grande maioria canídeos. Mas nas associações existirão muitos mais, a acrescentar a esta contagem já de si preocupante. Refira-se que, no mesmo ano, apenas se verificaram 17 mil adopções.
Apesar de a legislação considerar obrigatório a identificação electrónica (microchip) para cães e gatos, existem muitos animais que não estão identificados e como tal quando se perdem não é possível encontrar os seus proprietários (tutores).
Quando se toma a decisão de ter um animal assume-se um compromisso de cuidar e ser responsável pelo bem estar do mesmo durante toda a sua vida. Um cão, um gato, ou outra espécie vai precisar de ser alimentado e de receber cuidados de higiene e veterinários, para além de algum tempo diário e atenção, seja para passeios ou para interagir.
Certas raças como as da lista dos cães potencialmente perigosos implicam ainda outro tipo de obrigações, como alojamento específico, seguros, certificados de treino etc… As pessoas não devem decidir com base num impulso, seja por pena ou porque está na moda determinada raça! Então há que pensar se tem tempo, espaço e orçamento para assumir essa responsabilidade.
Para que um animal se mantenha saudável, o segredo é a prevenção, uma boa alimentação, ter as vacinas, desparasitações em dia e aos primeiros sinais que as coisas não estão bem deve recorrer ao veterinário que é o profissional capacitado para tratar, em vez da automedicação ou do recurso à internet, que só servem para atrasar o diagnóstico.
Últimas
Na Chamusca é uma complicação substituir telhados com amianto
Há dois munícipes com casas próprias no Bairro 1º de Maio que esperam há dois anos por uma licença da câmara que lhes permita mudar a cobertura de fibrocimento, que contém amianto. Os munícipes disseram ainda a O MIRANTE que a câmara impôs verbalmente o nome de uma empresa para fazer as obras.
O MIRANTE não ofendeu Valadas da Silva, diz a entidade reguladora
O anterior presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, António Valadas da Silva, queixou-se à Entidade Reguladora para a Comunicação Social por não ter gostado dos artigos sobre a dívida que o instituto não quis pagar durante nove anos e que foi obrigado a liquidar em tribunal.
Quando as árvores são um problema
Passeios deformados, vistas e luz solar roubadas, sujidade, transtornos para pessoas com alergias ou problemas respiratórios. Estes são alguns dos inconvenientes causados pela presença de certas espécies de árvores de grande porte em zonas residenciais e que motivam queixas dos cidadãos. Alguns municípios já despertaram para o problema e em Vila Franca de Xira e Santarém preparam-se regulamentos e estratégias.
Legalização de casas clandestinas da Quinta do Alferes continua por resolver
Município exigiu à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo que viabilize, na nova revisão do PDM, uma solução jurídica para integrar 17 habitações que ficaram excluídas das áreas edificáveis da maior AUGI do concelho. Problema arrasta-se há quatro décadas.