Exercício é importante mas não se pode dar um passo maior que a perna


A propósito do Dia Mundial da Actividade Física O MIRANTE conversou com um desportista e um médico ortopedista.
Uma lesão aos 15 anos, num jogo de futebol ao serviço do Águias de Alpiarça, quase deitava por terra o sonho de Tiago Lázaro - ingressar na Força Aérea. O jovem de Santarém foi um dos primeiros, há cerca de seis anos, a submeter-se a uma cirurgia ao menisco e ligamentos cruzados pelas mãos do ortopedista Gonçalo Martinho, no hospital CUF Santarém. A previsão para a recuperação completa era de perto de um ano, mas ao fim de nove meses já fazia exercício. Hoje, aos 20 anos, está recuperado. Para o médico, 50% do sucesso obtido numa cirurgia desta natureza depende do ânimo do paciente e o de Tiago foi exemplar.
A conversa com o médico e o paciente decorreram a propósito do Dia Mundial da Actividade Física, que se assinala esta terça-feira, 6 de Abril. Uma data que serve para evocar a importância do exercício físico e do combate ao sedentarismo, mas que lembra também que há riscos associados à prática desportiva, sobretudo quando se decide começar a praticar um desporto sem o devido acompanhamento. Com a pandemia muitos “guerreiros de fim-de-semana”, passaram a submeter o corpo a esforços a que não estava habituado, sem efectuar os devidos aquecimentos e alongamentos, o que tem resultado em lesões de sobrecarga. “Acontece com pessoas menos preparadas, que acabam por dar um passo maior que a perna”, explica Gonçalo Martinho, advertindo, no entanto, que fazer exercício é benéfico, mas o acompanhamento é crucial.
Uma reportagem para ler na íntegra na próxima edição de O MIRANTE, nas bancas à quinta-feira.