Novos valores do toureio mostram-se na Azambuja
Realizou-se na tarde do dia 29 na Praça de Toiros “Dr. Ortigão Costa”, na Azambuja, a final do ciclo de novilhadas de promoção de jovens valores. Foram finalistas os jovens cavaleiros Diogo Oliveira e Lourenço Malheiro, os aspirantes a novilheiros João d´Alva e Duarte Silva, com os forcados amadores da Azambuja, compuseram o cartaz, na lide de quatro “erais” de boa nota, pertencentes à ganaderia ribatejana de Canas Vigouroux.
Diogo Oliveira recebeu no meio da arena, o 1º novilho, ficando a ferragem inicial algo descaída. Emendou a mão e redimiu-se nos quatro curtos seguintes.
Lourenço Malheiro teve pela frente um novilho codicioso nas investidas, colocando com desembaraço, tanto a ferragem comprida como os curta.
As pegas de caras foram fáceis, executadas por intermédio de Diogo Nunes e Telmo Carvalho ao 2º intento.
O vento o inimigo maior dos toureiros marcou presença durante toda a tarde, dificultando o labor dos jovens novilheiros.
João d´Alva recebeu o oponente à porta da gaiola com uma larga cambiada de joelhos, e prosseguiu com um artístico quite de lances à verónica. Bandarilhou-o com soltura, colocando três pares a quarteio. A faena de muleta foi à base de séries de derechazos e naturais, baixando a mão, rematadas com passes de peito e culminada com manoletinas.
Também Duarte Silva foi receber o antagonista com uma larga afarolada à porta dos curros. Abriu o percal com lances à verónica rematados com meia. Bandarilhou de forma airosa, com três bons pares, dois dos quais a quarteio e um a quiebro. A faina de muleta foi iniciada com muletazos de castigo, seguidos de várias séries pela direita, numa faena de valor, sofrendo por vezes, uma ou outra “voltareta”.
No final, foram atribuídos os troféus em disputa outorgados pela Edilidade Azambujense, sendo premiados o amador Lourenço Malheiro e o aspirante a novilheiro João d´Alva.
Nota Importante: Saber receber, é um atributo do dinâmico empresário Luis Miguel Pombeiro, em mais uma excelente organização sob a sua chancela. Não escrevo isto por ser seu amigo há mais de três décadas, mas sim, pelo cuidado que tem em proporcionar a quantos, sem excepção, vão efectuar as suas reportagens.
Reportagem de Henrique de Carvalho Dias