Identidade Profissional | 12-09-2023 07:00

“O que me apaixona na política é resolver os problemas das pessoas”

“O que me apaixona na política é resolver os problemas das pessoas”
IDENTIDADE PROFISSIONAL
Rodolfo Colhe é secretário na Junta de Freguesia de Alpiarça

Rodolfo Colhe nasceu numa família onde sempre se falou se política e esse foi o gatilho que despertou o seu interesse pela área.

Em 2014 foi presidente da concelhia da Juventude Socialista de Alpiarça e actualmente é o secretário da Junta de Freguesia de Alpiarça. Em criança sonhava ser jogador de futebol mas tornou-se técnico de departamento da Fundação Inatel, onde trabalha com diversas modalidades desportivas. Este ano esteve muito ligado à arbitragem e lamenta que o clubismo não permita ver que o árbitro é a figura principal de um jogo de futebol e, como tal, deve ser respeitado.

Rodolfo Colhe tinha em criança o sonho de ser jogador de futebol profissional. Jogava a defesa central mas confessa a O MIRANTE que sempre foi melhor a correr, por isso também praticou atletismo no Águias de Alpiarça, vila de onde é natural e continua a viver. Nas férias de Verão ajudava os avós no campo, na apanha do melão e melancia e também na vindima. Na altura não gostava daquele trabalho. Servia apenas para ganhar dinheiro para comprar as suas coisas. Hoje até gosta de ajudar na pequena vinha que os pais têm.
Licenciou-se em Desporto, em Castelo Branco, e fez o mestrado em Políticas Públicas. É técnico de departamento da Fundação Inatel, em Lisboa. Adepto de desporto, deixou de praticar com tanta regularidade quando começou a trabalhar. Actualmente faz a gestão do campeonato de futebol do Inatel, em Lisboa. “Este ano estive muito ligado às questões de arbitragem, uma área muito interessante. A arbitragem no Inatel também é complicada porque o futebol é um desporto que não é racional, é totalmente emocional. O árbitro acaba por ser a figura mais frágil dentro do campo quando, na verdade, é a figura principal, a autoridade máxima a conduzir um jogo. Por trabalhar nesta área consigo ver um jogo com menos fervor e intensidade”, explica.
Além da arbitragem e futebol, também está ligado a outras modalidades como futsal, basquetebol, voleibol, andebol, tiro com pressão de ar, ténis de mesa, natação, entre outras. Aos 35 anos continua a viver em Alpiarça e desloca-se quase todos os dias para Lisboa. Rodolfo Colhe é também o tesoureiro da Junta de Freguesia de Alpiarça. Confessa ter tido muita sorte por crescer numa família onde se conversava muito à mesa e se falava de política. Foi assim que nasceu o interesse pela política e sentiu ligação à causa pública.
Em 2014 foi eleito presidente da concelhia de Alpiarça da Juventude Socialista e a partir daí o seu percurso político foi-se desenhando. Apesar de não estar a tempo inteiro no executivo da junta está sempre disponível para ajudar. “O que me apaixona na política é o facto de podermos fazer as pessoas felizes ao resolvermos os seus problemas. A junta de freguesia é o órgão mais próximo dos cidadãos. Se nos encontram na rua, as pessoas partilham o seu problema e pedem ajuda para a sua resolução. Quando é possível fazê-lo avançamos de imediato. Quando não depende de nós temos que explicar isso às pessoas. O mais importante é não lhes mentir, para que saibam o que se passa”, sublinha o autarca.

Portugal é um país com bons autarcas
Rodolfo Colhe defende que, no geral, Portugal é um país com bons autarcas. Desde que tomou posse como secretário, constata muitos problemas que antes de ter um cargo político não conseguia ver. “Posso ter criticado situações que não eram como pensava. Os cargos políticos também são processos de aprendizagem. Sinto-me útil ao estar na junta de freguesia pois podemos ajudar ou indicar aquele que achamos ser o caminho correcto”, ressalva. Para Rodolfo Colhe não ir votar é a grande prova do descontentamento das pessoas. Para si, votar é um direito e um dever e algo que o deixa feliz quando é chamado a fazê-lo.
O secretário da Junta de Alpiarça concorda que falta habitação e empresas no concelho, embora defenda não ser dos piores concelhos nessa situação. “Mais empregos e mais casas traz jovens para se instalarem cá. Temos que continuar a trabalhar para atrair empresas e jovens”, reconhece, acrescentando que é dos concelhos com menos níveis de criminalidade na região.

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