Rio, da Glória à Piedade até ao Lamas
Lançamento do livro Rio, da Glória à Piedade encheu o restaurante Lamas, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, numa noite para recordar com a presença dos onze autores e de mais de uma centena de amigos.
Os onze autores do livro coletivo “Rio, da Glória à Piedade” encheram o restaurante Lamas na noite de segunda-feira, dia 27 de março, com mais de uma centena de amigos que desde as 19 horas ate à meia noite conviveram num ambiente familiar no conhecido restaurante do bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
A reunião do grupo foi pretexto também para a apresentação do primeiro livro de textos de crítica e ensaio da autoria de André Seffrin, “O Demónio da Inquietude”, assim como do relançamento de “Um Homem Procurando a Sua Morte”, de Eliezer Moreira. Todos os livros foram editados em Portugal pela editora Rosmaninho, uma chancela de O MIRANTE. A distribuição em Portugal dos dois primeiros só chegará às livrarias portuguesas durante o mês de maio.
Respigamos passagens do texto das badanas do livro “Rio, da Glória à Piedade, da autoria de Alexei Bueno, que também assina o prefácio da Obra: “Obra coletiva, Rio, da Glória à Piedade é uma realização de amigos, todos ligados às letras, nascida espontaneamente, em almoços, jantares, tertúlias e conversas, conversas, sobretudo. Seus onze autores, aqui perfilados por ordem de nascimento, cobrem uma razoável faixa etária, que vai da casa dos 90 à dos 50 anos. Se a maioria deles é de cariocas, há no grupo um baiano, um alagoano, dois gaúchos e um português, amante da cidade e editor do volume. Os gêneros também são variáveis, nas crônicas e poemas de Helio Brasil; nos textos de Nireu Cavalcanti, um do grandes conhecedores da história carioca; nas crônicas sobre a vida literária e política de Rogério Marques; no levantamento da vida livreira da cidade por Gustavo Barbosa; nos textos espirituosos e no amoroso poema de Ivo Korytowski; nos marcantes versos cariocas de Suzana Vargas; no relato sentimental das viagens de Joaquim António Emídio ao Rio, especialmente ao bairro da Lapa; nos textos de memórias pessoais e urbanas de Eliezer Moreira; no retrato em prosa da lendária Cinelândia e nas duas sequências poéticas de Eduardo Mondolfo; na suíte de poemas, de épocas diversas, deste que escreve, e cujo caráter parcialmente memorialístico explica o seu título geral; e, finalmente, na valiosa crônica de memórias pessoais e culturais de André Seffrin.”