Pintor e escritor natural de Torres Novas, faleceu em Bruxelas onde vivia há alguns anos. Tinha-se exilado em Paris antes do 25 de Abril de 1974 e nunca regressou definitivamente a Portugal. Era considerado "um vadio apaixonado pela vida, inclassificável enquanto artista e poeta". Numa carta enviada a O MIRANTE em Julho de 2005, no seu estilo cáustico, escrevia: “Vivo em contratempo, fora do tempo. Existe o dia do pai, o dia da mãe, o dia dos namorados, o dia da poesia, o dia da música, o dia do cinema mudo, o dia dos homossexuais. Com uns amigos de Lisboa vou instaurar o dia da corrupção que será, mais dia, menos dia, o dia da raça”.
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