Ataque informático à agência Lusa é mais um de uma longa lista
O Presidente executivo da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, diz que a pirataria informática “afecta grupos de media, retalho, saúde, banca, seja o que for”.
A agência Lusa foi alvo de um ataque informático nos últimos dois dias, que causou “uma continuada instabilidade no serviço” noticioso, informou a empresa.
Trata-se de mais um episódio de pirataria informática em Portugal, situação que já atingiu, entre outros meios de comunicação social, a SIC, o semanário Expresso e outros meios do grupo Impresa. bem como O MIRANTE.
Num comunicado do presidente do Conselho de Administração, Joaquim Carreira, diz que a Lusa “está a implementar soluções de mitigação”, juntamente com os seus parceiros tecnológicos, e “espera solucionar o problema com a maior brevidade possível”.
O incidente “já foi comunicado às autoridades competentes”, lê-se ainda no texto do administrador da agência, que lamenta “o transtorno causado” aos trabalhadores, clientes e utilizadores dos serviços da Lusa.
Desde o início do ano foram noticiados ataques ao Grupo Cofina, ao Parlamento, à Vodafone, aos laboratórios Germano de Sousa, ao Hospital de Almada e o Balcão do munícipe da Moita
Até agora são conhecidos os objectivos dos ataques e no dia 12 de Maio, o presidente executivo da Impresa afirmou que, provavelmente, o grupo a que preside nunca irá a saber a “razão por trás” do ciberataque de que foi alvo.
Francisco Pedro Balsemão falava no 31.º congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), disse ainda que se trata de “um problema para todos, grupos de media, retalho, saúde, banca, seja o que for”.