Nacional | 20-01-2023 15:56

Julgamento por vacinação contra a covid-19 de pessoas não prioritárias

Julgamento por vacinação contra a covid-19 de pessoas não prioritárias

Os arguidos faziam parte do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo

O conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo vai ser julgado por abuso de poder, em Beja, pela vacinação contra a covid-19 dos seus membros e de funcionários não incluídos em grupos prioritários.
O julgamento envolve seis arguidos e está previsto começar em 13 de Fevereiro, às 09h30, decorrendo no juízo local criminal do Tribunal de Beja, indicou hoje à agência Lusa fonte judicial.
Segundo o despacho de acusação do Ministério Público (MP), consultado hoje pela Lusa, os arguidos são os seis elementos que, no final de 2020 e em 2021, faziam parte do conselho de administração (CA) da Unidade Loca de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), sediada em Beja.
De acordo com o MP, os seis arguidos estão acusados em co-autoria material e na forma consumada de um crime de abuso de poder por, no início de 2021, alegadamente terem elaborado um ‘mapa’ que permitiu vacinar quatro dos membros do CA e “centenas” de outros funcionários não pertencentes a grupos prioritários.
A Lusa contactou a ULSBA, para obter uma reacção ao início do julgamento, mas a unidade escusou-se a tecer qualquer comentário.
O ‘site’ de informação Lidador Notícias, de Beja, avança que, para a advogada dos seis arguidos, a acusação do MP “é totalmente improcedente”, porque “à data do início da vacinação na ULSBA não existiam normas da Direcção-Geral de Saúde (DGS)” e também não havia ainda “nenhuma orientação para a gestão de sobras” de vacinas.

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