Stop recusa serviços mínimos para garantir refeições nas escolas e acolher alunos com necessidades especiais
Tentativa do ministério surge na sequência da apresentação de mais um pré-aviso de greve para a primeira semana de Fevereiro
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) recusou hoje a proposta do ministério da Educação de serviços mínimos que permitam ter as escolas abertas, dar refeições e acolher alunos com necessidades educativas especiais, revelou fonte sindical.
Depois de duas horas e meia numa reunião pedida pelo Ministério da Educação para a definição de serviços mínimos nas escolas enquanto decorrem as greves, Ana Baú revelou aos jornalistas que o sindicato recusou a proposta da tutela e que o assunto seguirá agora para um colégio arbitral.
“Não aceitámos. Não há acordo”, disse Ana Baú, acrescentando que agora será “criado um conjunto de juízes para fazer um colégio arbitral”.
A convocatória do ministério surge na sequência da apresentação de mais um pré-aviso de greve para a primeira semana de Fevereiro pelo STOP, que iniciou as greves nas escolas no início de Dezembro do ano passado.
Segundo Ana Baú, o ministério defendia serviços mínimos para “assegurar a abertura das escolas assim como a segurança dos alunos, as refeições e assegurar também a situação dos alunos com necessidades educativas especiais”.
O STOP é contra a definição de serviços mínimos nas escolas e defende que a situação se resolverá quando houver cedência por parte do ministério às reivindicações dos professores.