Marcelo já atribuiu mais de mil condecorações mas ainda está longe dos anteriores presidentes
As de mais alto grau foram para Cavaco Silva, Ramalho Eanes, Jorge Sampaio e Vítor Constâncio e, a título póstumo, para José Saramago, Sophia de Mello Breyner e Paula Rego.
Marcelo Rebelo de Sousa, eleito Presidente da República há sete anos, atribuiu desde o início do seu primeiro mandato mais de mil condecorações a cidadãos ou entidades nacionais, cerca de 750 nos cinco anos do primeiro mandato e 275 neste segundo mandato, até ao fim de Outubro de 2022.
As condecorações com o mais alto grau das ordens honoríficas – o grande-colar – foram para os antigos chefes de Estado Aníbal Cavaco Silva, António Ramalho Eanes e Jorge Sampaio, para o antigo governador do Banco de Portugal e ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Vítor Constâncio e, a título póstumo, para os escritores José Saramago e Sophia de Mello Breyner e a pintora Paula Rego.
Para comparação, os números de insígnias entregues pelos seus antecessores eleitos em democracia, no conjunto dos respectivos dois mandatos, foram os seguintes: Aníbal Cavaco Silva teve o menor número, aproximadamente 1.500, Jorge Sampaio cerca de 2.400, Mário Soares perto de 2.500 e António Ramalho Eanes cerca de 1.900.
Isto contabilizando apenas condecorações atribuídas no plano nacional. Os estrangeiros condecorados pelo actual Presidente da República foram 270, até Dezembro do ano passado.