Escritores acreditam que Inteligência Artificial não será capaz de superar a criatividade humana
Dar atenção à evolução das tecnologias é importante, para ver até que ponto podem ser usadas para melhorar o seu trabalho
Escritores e representantes do setor editorial defenderam esta sexta-feira que a Inteligência Artificial (IA) não conseguirá replicar a criatividade do ser humano, durante um debate sobre as oportunidades e os riscos do surgimento destas novas ferramentas.
No encontro 'Escritores, Inteligência Artificial e Redes Sociais', organizado pela Agência Efe no Pavilhão Europa durante a jornada inaugural da 82.ª edição da Feira do Livro de Madrid (FLM), a escritora Laura Mas alegou que, na sua opinião, aplicações como o ChatGPT não serão capazes de representá-los.
“A criatividade nasce das entranhas do ser humano, não acho que [sistemas de IA] sejam capazes de o fazer por mais perfeitos que sejam”, realçou, acrescentando que os escritores devem estar atentos à evolução das tecnologias para ver até que ponto podem usá-las para melhorar o seu trabalho.
Nesse sentido, para Santiago Mazarro, autor de romances históricos, o mundo está diante “um futuro inevitável” e depende das pessoas para que a IA “não se torne uma sentença”, porque no futuro, segundo as suas estimativas, será difícil distinguir entre pessoas e máquinas ao avaliar textos.