Nacional | 25-10-2023 14:11

Diariamente são diagnosticadas 15 pessoas com cancro do pulmão e13 acabam por morrer

Diariamente são diagnosticadas 15 pessoas com cancro do pulmão e13 acabam por morrer

A Pulmonale - Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão, defende implementação de rastreio, como foi recomendado pela Comissão Europeia.

A Pulmonale - Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão vai lançar uma campanha em defesa do rastreio daquele tipo de cancro. O objectivo é chegar aos decisores políticos, aos líderes de opinião, a profissionais de saúde e ao público em geral, através dos mais variados suportes.

A campanha, suportada por um vídeo, disponível a partir de hoje, 25 de Outubro, e protagonizada pelo actor Diogo Faria e pela apresentadora Inês Carranca, antecipa o mês de sensibilização do Cancro do Pulmão, lembrando que a sua detecção precoce, é a chave para que os doentes tenham mais tempo e mais qualidade de vida.

Segundo a associação, na Europa, como em Portugal, o cancro do pulmão é o cancro que mais mata. "Os números são reveladores: em 2020, foram diagnosticados 5415 portugueses com cancro do pulmão. No mesmo ano, morreram 4797 pessoas com este diagnóstico. Uma realidade que equivale a 15 diagnósticos e 13 mortes diários.".

Quando comparado com outras neoplasias como o cancro da mama ou o cancro colorretal, o cancro do pulmão continua a apresentar uma taxa de sobrevivência muito baixa. A probabilidade de sobreviver, 5 anos após diagnóstico, é de apenas 15%.

”Queremos transmitir à população que o rastreio populacional ainda não está implementado no nosso país e que, em conjunto, podemos unir esforços para que se torne uma realidade” refere Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale.

A dirigente associativa acrescenta que a Comissão Europeia actualizou em 2022 as suas recomendações de rastreios de doença oncológica, passando a recomendar o rastreio do cancro do pulmão com “TAC” torácica de baixa dose a fumadores ou ex-fumadores com uma elevada carga tabágica e que., de acordo com os critérios do estudo Nelson, um dos mais importantes sobre o assunto, o rastreio deveria ser proposto entre os 50 anos e os 75 anos.

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