Doenças pulmonares são a quinta causa de morte em Portugal
Diagnóstico e tratamento precoces devem ser prioridade para pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC).
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença respiratória crónica com sintomas que podem limitar a capacidade das pessoas para realizar atividades diárias normais. O diagnóstico de DPOC, em Portugal, aumentou 164% entre 2011 e 2022. Apesar do aumento do diagnóstico, continua a ser a quinta causa de morte, tendo-se registado um aumento de mais de 900 internamentos face a 2021. No âmbito das celebrações do Dia Mundial da DPOC, a 15 de novembro, importa recordar a importância do diagnóstico, mas também do tratamento precoce e adequado a cada doente para inverter o cenário atual.
A DPOC caracteriza-se pela limitação crónica do fluxo de ar, falta de ar/dispneia, tosse, pieira e aumento da produção de expetoração, sintomas que podem ser agravados quando associados a outras comorbilidades que contribuem de modo significativo para a incidência crescente de mortalidade, bem como para o agravamento dos sintomas, exacerbações, hospitalizações ou pior prognóstico, sendo fundamental a sua rápida identificação, para que haja uma melhoria da saúde e qualidade de vida dos doentes.5
“A DPOC continua a ser uma doença com um impacto crescente a nível mundial e que apesar de diagnosticada ainda tem uma taxa de mortalidade elevada, o que revela que o acompanhamento por parte do profissional de saúde e a escolha da terapêutica adequada são essenciais para um melhor controlo e gestão da doença. Apesar de a DPOC não ter cura, na GSK continuamos comprometidos em contribuir para o aumento da qualidade de vida das pessoas que vivem com esta doença, tendo já uma jornada com mais de cinco décadas de experiência na área respiratória”, afirma Neuza Teixeira, Country Medical Director da GSK A GSK, uma multinacional biofarmacêutica.
O tabagismo é o fator de risco predominante da DPOC, representando o maior fator de risco. Cerca de 40-50% dos fumadores irão desenvolver DPOC ao longo da vida, em comparação com 10% das pessoas que nunca fumaram. Em termos mundiais, um aumento no consumo do tabaco é proporcional ao aumento do número de pessoas com a doença. Contudo, este não é o único fator de risco, a exposição a poluição e poeiras atmosféricas podem contribuir para o aparecimento de DPOC, bem como a hereditariedade.