Nacional | 21-11-2023 14:19

Argumentista norte-americana acusa Nuno Lopes de a ter violado há 17 anos

O actor português nega as acusações, afirmando-se moralmente e eticamente incapaz de tais actos

A argumentista e realizadora norte-americana A.M. Lukas acusou o actor português Nuno Lopes de a ter drogado e violado em 2006, quando se conheceram, no Festival de Tribeca, num processo judicial instaurado na segunda-feira em Nova Iorque.
O actor português já reagiu, em comunicado, refutando todas as acusações, afirmando-se moralmente e eticamente incapaz de tais actos, hoje como há 17 anos – quando era estudante de representação em Nova Iorque –, e garantindo que nunca terá “medo de agir judicialmente contra qualquer pessoa” que tente difamar o seu bom nome.
Na queixa, apresentada na sexta-feira passada, a menos de uma semana do prazo limite para o fazer, A.M. Lukas conta que no dia 28 de Abril de 2006 foi a uma festa de estreia no Festival de Cinema de Tribeca, onde foi apresentada a Nuno Lopes, e que, pouco depois de se conhecerem começou a sentir o corpo “invulgarmente pesado” e começou a “perder a memória”, revelam os advogados da realizadora, em comunicado.
Reportando-se às “poucas e horríveis recordações fragmentadas dessa noite e das primeiras horas da manhã”, A.M. Lukas relatou lembrar-se de Nuno Lopes lhe “segurar as pernas moles” e de a violar, detalhando as várias formas como o fez, enquanto ela entrava e saía de estados de consciência.
Sobre estas acusações, o actor afirma tê-las recebido com “surpresa e choque”, através de uma carta dos advogados de A.M. Lukas, em que lhe era pedido que “propusesse uma quantia monetária para este caso acabar, e um pedido de desculpas”, o que Nuno Lopes rejeitou, através de um comunicado.
Nuno Lopes diz também que, apesar de sempre ter prezado a sua vida pessoal, mantendo a sua privacidade protegida, neste caso teve a “maior vontade de vir a público esclarecer e contar a verdade”, e que só não fez por ter sido instruído pelos seus advogados americanos a “abster[-se] de revelar todos e quaisquer detalhes sobre o processo”.
O prazo para interpor um processo ao abrigo da chamada Lei dos Sobreviventes Adultos de Nova Iorque (em tradução livre) termina na quinta-feira.

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