Nacional | 03-08-2025 09:25

Associação defende centros de longevidade para prevenir institucionalização de idosos

Associação defende centros de longevidade para prevenir institucionalização de idosos

Associação Nacional de Gerontologia Social apela ao Governo para que os centros de longevidade sejam reconhecidos como resposta oficial integrada na rede pública de serviços sociais, com comparticipação do Estado.

A Associação Nacional de Gerontologia Social (ANGES) defende a criação de centros de longevidade como resposta oficial, reconhecida pelo Governo e comparticipada pela Segurança Social, para prevenir a institucionalização dos idosos. Actualmente, a comparticipação da Segurança Social é de 523,29 euros por pessoa em lares de idosos e 155,82 euros por pessoa em centros de dia.
“Os projectos da ANGES, com um custo médio de apenas 52 euros por pessoa, demonstram ser sustentáveis, eficazes e com elevado retorno social e económico. A ANGES apela ao Governo para que os centros de longevidade sejam reconhecidos como resposta oficial, integrada na rede pública de serviços sociais, com a devida comparticipação do Estado”, afirma o presidente da associação, Ricardo Pocinho.
A instituição explicou que estas unidades se destinam a prevenir a institucionalização, evitar a solidão, promover a melhoria do estado de saúde e o bem-estar geral das pessoas com 65 ou mais anos, através de uma abordagem integrada, preventiva e baseada na evidência. As acções promovidas passam por estímulo cognitivo, treino de mobilidade, manutenção da funcionalidade e reforço dos papéis sociais, actividades que demonstram “ser eficazes na promoção da autonomia e qualidade de vida, sendo apontadas como a única resposta com real capacidade para evitar a ruptura do sistema de apoio social aos idosos e o colapso progressivo do Serviço Nacional da Saúde”.
Numa nota enviada à agência Lusa, a ANGES refere que “num momento em que muito se discute sobre práticas menos adequadas em lares de idosos, muitas vezes fruto da escassez de profissionais e da sobrecarga na procura por respostas institucionais, os centros de longevidade surgem como uma alternativa viável e ética, centrada na promoção da autonomia, do envelhecimento activo e do apoio comunitário”.

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