Mau tempo deixou 60 mil pessoas sem electricidade
Pico de clientes da E-Redes sem electricidade ocorreu às 08h30 desta quarta-feira, 5 de Novembro. Pelas 14h30 o número de clientes sem luz tinha baixado para os nove mil.
A E-Redes tinha cerca de nove mil clientes sem electricidade às 14h30 desta quarta-feira, 5 de Novembro, devido ao mau tempo, segundo um balanço da operadora da rede de distribuição eléctrica. Num primeiro balanço, a E-Redes tinha indicado que às 12h00 estavam perto de perto de 25 mil clientes por alimentar e com a melhoria das condições atmosféricas previstas para a tarde, a operadora esperava “resolver rapidamente todos os constrangimentos”.
Pelas 07h00, registavam-se 53 avarias e cerca de 31 mil clientes sem electricidade, uma situação que se agravou cerca das 08h00, para 37 mil clientes afectados, sobretudo nas regiões do Mondego e Tejo.
Segundo a empresa, às 08h30 atingiu-se um pico de cerca de 60 mil clientes sem energia e, pelas 11h00, “houve uma melhoria significativa da resposta na resolução dos constrangimentos sentidos na rede e registavam-se cerca de 42 mil clientes sem electricidade”, sobretudo nos distritos de Santarém, Castelo Branco e Portalegre.
A E-Redes detalhou ainda que activou o estado de alerta a partir das 20h00 de terça-feira, devido à previsão de mau tempo com chuva forte e trovoada.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 784 ocorrências entre as 00h00 e as 12h00 de hoje relacionadas com a chuva e vento fortes, disse à agência Lusa o oficial de operações José Costa. “Foram 435 inundações, 163 quedas de árvore, 77 limpezas de via, 76 quedas de estruturas e 31 movimentos de massa, ou seja, quedas de pedras e terras, e também um salvamento aquático”, especificou.
De acordo com José Costa, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi a mais afectada, com 409 ocorrências, seguida da região centro (191), norte (132) e Alentejo (52).
Portugal continental está a ser afectado por uma superfície frontal fria de actividade moderada a forte, provocando chuva, trovoadas e vento, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).


