À procura de imigrantes de países de língua portuguesa e também de Marrocos, Índia e Indonésia
Diminuição da população activa está a gerar falta de mão de obra e a afectar a economia
O ministro da Economia e do Mar diz que a questão da mão-de-obra em Portugal “está no centro das preocupações” do Governo, alegando que a economia não poderá ser desenvolvida estando o país em retracção demográfica.
“Precisamos de aumentar de forma significativa a população activa, porque isso é um trunfo extremamente importante para o desenvolvimento do país”, explicou aos jornalistas António Costa Silva, o dia 19, distrito de Faro.
O governante assinalou que Portugal mantém contactos com os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), “para reforçar o acordo de mobilidade” de cidadãos desses países.
Segundo ela, além dos países da CPLP, Portugal está a “gizar outros acordos, nomeadamente com Marrocos, com a Índia e com a Indonésia e outros que têm mão-de-obra em excesso”.
Para o titular da pasta da Economia, além do “grande desafio de atrair talentos, há também um outro que é o da retenção desses talentos em Portugal, sendo necessário dar-lhes condições para se fixarem”.
“É muito importante que, às pessoas que vamos atrair, que também sejam dadas condições para desenvolveram as suas actividades, a aposta na formação, a questão das carreiras, porque, senão, vamos ter um problema sempre cíclico, que é a falta de mão-de-obra”, notou.
O governante sublinhou que Portugal “não será capaz de desenvolver a economia estando o país em retracção demográfica”.