O MIRANTE dos Leitores | 23-06-2019 10:00

Estação do Entroncamento discrimina pessoas com mobilidade reduzida

Estação do Entroncamento discrimina pessoas com mobilidade reduzida
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A passagem aérea da estação do Entroncamento começou a ser usada há cinco anos.

Na quarta-feira, 12 de Junho, à tarde, tendo chegado ao Entroncamento de comboio, vindo de Lisboa Oriente, utilizei a passagem sobre as linhas férreas da estação para chegar à saída do lado das bilheteiras.

Comigo vinha um senhor com mobilidade reduzida que, por os elevadores estarem em manutenção, teve que utilizar as escadas apoiando-se no corrimão e numa bengala que usa.
As dificuldades de acesso às plataformas de embarque na Estação do Entroncamento têm sido muito faladas por causa das limitações ao socorro por parte, nomeadamente de bombeiros e INEM. No entanto há uma situação menos falada que é a discriminação que originam.

Quem usa cadeira de rodas, ou tem mobilidade bastante reduzida, não pode viajar nas alturas em que os elevadores da passagem aérea para peões estão fora de serviço, seja por avaria ou manutenção, por não haver uma alternativa que permita aceder às plataformas de embarque. E quem chega, não pode aceder à saída do lado da Freguesia de S. João Baptista.

A passagem aérea da estação do Entroncamento começou a ser usada há cinco anos. Os problemas foram logo identificados mas não resolvidos. A Infraestruturas de Portugal, responsável por aquele mamarracho não liga a passageiros saudáveis, quanto mais aos doentes. A secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, devia ir ao Entroncamento para perceber o que se está a passar. É do pelouro dela. Dela e do Ministro das Infraestruturas e habitação, Pedro Nuno Santos. Podiam ir os dois.
Margarida Ferreira

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