José António Carmo foi de Abrantes para Timor dar aulas e está feliz
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Em Portugal há muita gente que não valoriza o ensino; há sindicatos que, com reivindicações insensatas, dão má imagem dos professores.
Diz o professor na entrevista a O MIRANTE, o seguinte: “Aqui todos os alunos querem aprender, o que não acontece em Portugal. Cá, tanto os alunos, como pais e encarregados de educação valorizam muito os professores, têm uma enorme admiração pelo nosso trabalho, o que é muito recompensador para nós”.
Esta declaração dá que pensar . Em Portugal há muita gente que não valoriza o ensino; há sindicatos que, com reivindicações insensatas, dão má imagem dos professores (para além de não separarem os maus professores dos bons professores); há demasiadas alterações das políticas de educação e luta-se pelo facilitismo, o que produz uma grande percentagem de alunos cada vez mais ignorantes.
Depois há a qualidade de vida de Timor que é diferente da qualidade de vida por estes lados do mundo. Diz ele: “A vila onde vivo, Same, tem praias a 30 quilómetros de distância que são de uma beleza extraordinária, com águas mornas, e onde se pode comer um peixe saboroso. Ao fim-de-semana, sempre que posso, pego na mota e vou até lá sentir o cheiro do mar ou ler um livro”. O tempo dirá se ele vai continuar a gostar daquela... tranquilidade.
Jorge Fernando Teles