Saraswati e uma pérola chamada Coral Sinfónico de Portugal
A maestrina e pianista Saraswati Griffith fixou residência em Portugal em 1987
A maestrina e pianista Saraswati Griffith fixou residência em Portugal, em 1987, e o seu amor pela música levou-a a criar, na sua Quinta de Vishuddha, em Valhelhas, Torres Novas, o Coral Sinfónico de Portugal. Uma pérola no panorama musical da região e do país, que voltei a ver e ouvir no dia 15 de Abril, no Teatro Virgínia, em Torres Novas.
O concerto que assisti este ano juntou em palco mais de meia centena de músicos da Orquestra Alma Mater e cerca de uma centena de coralistas, muitos dos quais do Choral Phydellius de Torres Novas e do Coro Spatium Vocale, de Lisboa, para, sob direcção do maestro João Baptista Branco, interpretar Stabat Mater de Antonín Dvorák. Como solistas estiveram Patrycja Gabrel (soprano), Cátia Moreso (meio soprano) Marco Alves dos Santos (tenor) e Christian Luján.
Uma hora e meia de música de grande qualidade, com intérpretes de primeiro plano, numa cidade do interior, com o apoio da Câmara de Torres Novas e de algumas dezenas de patrocinadores.
E é assim desde 1991 com o Coral Sinfónico de Portugal, sob direcção de Saraswati, a apresentar, sempre com grande sucesso, uma diversidade de repertório coral sinfónico de: Bach, Beethoven, Bomtempo, Brahms, Brucner, Carl Orff, Delibes, Duruflé, Elgar, Fauré, Gounod, Handell, Haydn, John Rutter, Karl Jenkins, Martin Palmeri, Mozart, Mussorgsky, Poulene, Puccini, Ramirez, Rossini e Verdi e Vivaldi.
Fernando de Carvalho