Governo e Parlamento insistem em manter impunidade dos ciclistas a bem da moda
A minha rua tem apenas um sentido de trânsito. Esta manhã ia sendo atropelado por uma bicicleta em contra mão
A minha rua tem apenas um sentido de trânsito. Esta manhã ia sendo atropelado por uma bicicleta em contra mão e fiquei a pensar que, se isso acontecesse, para além das mazelas físicas, iria ficar bem tramado a todos os níveis.
As bicicletas não têm matrículas e se o ciclista se afastasse do local do atropelamento, nem eu, nem testemunhas, poderíamos identificá-lo. E como os ciclistas não são sujeitos a qualquer exame para aferir os seus conhecimentos das regras de trânsito quem poderia sequer multá-lo por circular em sentido proibido.
E como as bicicletas não têm seguro obrigatório, se eu ficasse ferido tinha que arcar com todas as consequências ou ir a tribunal e, após gastar e desgastar-me, ficar pior do que estava.
Governantes e deputados sabem isto mas não querem tomar medidas que penalizem o maravilhoso mundo de andar de bicicleta, para preservar o ambiente...e a popularidade, claro.
Carlos Serafim Pereira de Carvalho