Presidente da Barquinha ainda acredita no Pai Natal
Escalabitano de nascença, tenho em “O MIRANTE” o meu quase único vínculo à cidade, mas sinto-a, por isso os meus insistentes reparos: porque o Ribatejo e Santarém merecem mais.
Escalabitano de nascença, tenho em “O MIRANTE” o meu quase único vínculo à cidade, mas sinto-a, por isso os meus insistentes reparos: porque o Ribatejo e Santarém merecem mais.
O Biopark na Barquinha, até pela insistência das notícias, é um “must”. Começa com um presidente que ainda acredita no Pai Natal. Aceitar um projecto porque há (?) dinheiro à vista é infantil. Inserção territorial; garantia de execução total; sustentabilidade e capitais próprios; e mais um sem-número de questões implícitas a qualquer investimento. No caso concreto, que demonstra total impreparação do decisor, aparece a tentativa de limpar uma asneira com outra: um parque de negócios.
Qualquer negócio rentável/sustentável não nasce porque lhe dão um espaço, sob pena de ser uma aventura gastadora. É verdade que um candidato a presidente de câmara só precisa de popularidade e/ou peso político, mas, e a competência?
Naturalmente que a competência não tem de ser específica, mas é preciso que o candidato eleito não seja tentado a decidir sobre o que não sabe, que não se assuma como o “padrinho” dos amigos, e que não pense das finanças da câmara como um saco sem fundo. Sobretudo, é preciso que tenha honestidade e bom senso, apesar de isso não ser suficiente.
Rui Figueiredo Jacinto