Estado de abandono e degradação em várias zonas de Alverca

Venho, por este meio, apelar à vossa atenção — e à dos leitores — para o estado de abandono e degradação que se vive actualmente em várias zonas de Alverca do Ribatejo.
Venho, por este meio, apelar à vossa atenção — e à dos leitores — para o estado de abandono e degradação que se vive actualmente em várias zonas de Alverca do Ribatejo, consequência da falta de limpeza e manutenção por parte das entidades responsáveis. Há locais que não são limpos há mais de seis meses. As ervas daninhas crescem sem controlo, invadindo os passeios e caminhos pedonais, impedindo a livre circulação de peões e obrigando-os, por vezes, a caminhar na estrada, com óbvios riscos para a segurança.
Além disso, há caixotes do lixo, nomeadamente na Rua da Junta, que não são esvaziados há mais de três meses, emitindo maus odores e atraindo pragas. Os pontos de recolha de lixo e ecopontos estão completamente entupidos de monos — sofás, colchões, móveis e eletrodomésticos — que permanecem nas ruas há mais de dois meses, bloqueando passeios e vias públicas.
A situação torna-se ainda mais grave quando consideramos o total desleixo das zonas mais antigas e históricas da cidade, que outrora recebiam visitas de escolas e turistas e que hoje mostram sinais evidentes de abandono. Este descuido reflete uma indiferença inaceitável ao valor patrimonial e cultural da nossa terra. As queixas dos cidadãos multiplicam-se, mas a Junta de Freguesia continua sem apresentar soluções ou ações concretas. O sentimento generalizado é de revolta, frustração e vergonha. Alverca merece mais. Os seus habitantes merecem viver numa cidade cuidada, segura e respeitada.
Isabel Ferreira