O político inglês Winston Churchill, que faleceu em 1965 com 90 anos, teria muita dificuldade em conseguir um seguro de saúde com uma razoável cobertura, nos dias de hoje, porque tinha excesso de peso, bebia muito e fumava. Vem isto a propósito de algumas propostas políticas liberais que referem os seguros de saúde como alternativa ao Serviço Nacional de Saúde.
Uma pessoa de 40 anos, que nunca tenha tido qualquer problema de saúde, não seja hipertensa, nem tenha o colesterol alto, mas seja obesa, se contratar um seguro fica com uma lista de exclusões do tamanho de um comboio. O seguro pode pagar-lhe consultas, análises, exames médicos mas cirurgias, mesmo as mais simples, ou tratamentos, não paga.
Um dos motivos porque voto sempre em partidos que defendem o Serviço Nacional de Saúde é este. Os privados podem pagar melhor aos médicos e enfermeiros, mas eu não sou médico nem enfermeiro. Se pagam melhor é porque cobram bem pelo que fazem porque o dinheiro não cai do céu e porque o seu principal objectivo é o lucro, não fazendo o que não dá lucro. Quem não tem dinheiro para pagar aqueles serviços ou bons seguros não é tratado, ponto final.
Pelo que vou vendo, o que falta ao Serviço Nacional de Saúde é uma boa gestão, uma melhor organização dos serviços e, fundamentalmente, um melhor controlo de quem lá anda sem fazer nada ou fazendo os mínimos à espera que chegue a hora de largar tudo para ir para o outro emprego no hospital privado.
Fernando de Carvalho
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