O MIRANTE | 21-11-2019 18:00

“Entre o atendimento no Serviço Nacional de Saúde e nas Finanças venha o diabo e escolha”

“Entre o atendimento no Serviço Nacional de Saúde e nas Finanças venha o diabo e escolha”
32º ANIVERSÁRIO

Paulo José Rocha - Advogado, 47 anos, Sócio fundador da Rocha Valente, Figueiredo e Associados em Vila Franca Xira

O interesse político/social pelo ambiente é recente. E pode ter chegado tarde demais para ainda ser útil às gerações actuais e a mais umas quantas vindouras. Até há pouco tempo, o tema ambiente e todos aqueles que com este estivessem relacionados não só não capitalizavam votos como, diria mesmo, pelo contrário, prejudicariam putativos objectivos eleitoralistas na medida em que qualquer medida “prematura” que, adoptada por um qualquer visionário, seria facilmente vista pelo público em geral como medida obstrutora do emprego e da produção de riqueza e consequentemente com reflexos no sufrágio eleitoral.

Agora a consciência social é outra e o aproveitamento político da mesma também. Resta aguardar para ver a irreversibilidade (ou não) da distracção relativamente à preservação do nosso relevantíssimo rio Tejo.

É factual e fatídico que a nossa dimensão populacional e económica nos empurre para os poucos centros urbanos. Fora destes, não sendo fácil prosperar, há uma tendência a não fixar sobretudo a população jovem.

Garantidamente não havia Internet em Portugal quando surgiu O MIRANTE. Pelo menos de utilização do cidadão comum não havia. Telemóveis penso que já existiam mas em parcas mãos. Aliás os primeiros telemóveis que existiram, penso que nessa fase, estavam integrados nos automóveis e as pessoas tinham que estar dentro dos carros para fazer e receber as chamadas. Lembro-me inclusivamente que o valor das chamadas na altura era verdadeiramente astronómico.

Actualmente tendo apenas a agradecer e retribuir os votos de Boas Festas. Uso os meios mais expeditos electrónicos como sms e outro género de mensagens electrónicas para o fazer.

Já pensei comprar um automóvel dos eléctricos mas, por enquanto, é uma decisão adiada. Por causa da ainda pouco conhecida pegada ecológica e por considerar que ainda é uma tecnologia em estado muito embrionário.

Escrevo segundo o novo Acordo Ortográfico. Adaptei-me curiosamente duas vezes sendo que a segunda penso que tenha sido a última. Tal zigue-zague de adaptação está relacionado com o software e respectivas actualizações. Foi fácil? Sem espinhas!

No Ribatejo só faz falta mar e montanha como existe em Barcelona que é a cidade/região mais completa que conheço. Quanto ao concelho de Vila Franca de Xira, onde moro, está tão próximo da capital (onde tudo o que é mais urbano existe), que não consigo identificar nenhuma falta específica.

Entre o atendimento no Serviço Nacional de Saúde e nas Finanças venha o diabo e escolha. No entanto não posso deixar de, tentando ser o mais justo possível, realçar o facto de a posição de atendimento ser totalmente diferente num e noutro caso. No primeiro vamos solicitar um serviço ao Estado e no segundo vamos entregar o dinheiro ao Estado, logo, feita a justa proporção, acabo por ter que dizer que o Estado atende pior quando nós estamos numa posição de lhe entregar o nosso tributo.

As touradas já foram mais cultura. Basta ver a redução do número de espectáculos. Não sei se temos de mudar de mentalidades ou se elas simplesmente mudam de forma cíclica e espontaneamente.

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