Agradecer a O MIRANTE por um prémio que não estava à espera. Começou a 14 de Outubro de 1984. Fiz o Centro de Serviços da Lezíria do Tejo numa altura em que éramos cinco funcionários. Hoje, a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo tem mais de quatro dezenas de funcionários. O Ribatejo Digital foi muito importante para a região. Levamos internet a todos, a quase todas as freguesias. Um dos grandes factores de desiquilibrio da nossa região são as telecomunicações. Temos muita qualidade de vida mas se não conseguirmos enviar um ficheiro ou somos obrigados a subir para cima de uma pedra para fazer uma chamada de telefone não estamos no caminho certo. Outro projecto diferenciado foi a Águas do Ribatejo, onde dizem que perdi o cabelo. Considero que é a verdadeira aldeia gaulesa do país. Nunca quisemos integrar o grupo Águas de Portugal porque eles iam ficar com o bife e os presidentes de câmara iam ficar com os ossos. Fiz três estudos para fundar a Águas do Ribatejo. É um verdadeiro pacto ambiental. São sete municípios que pagam a água ao mesmo preço. A aprovação da NUT II vai-nos permitir estar em 2027 a discutir um grande pacote financeiro. Se olharmos para todas as NUT II do país, Lezíria, Médio Tejo e Oeste é a única que não vai ter ensino universitário. Não me venham dizer que temos Politécnicos. Os outros também têm e acrescentam-lhe a universidade. Por fim, far-se-á uma grande Primavera se o aeroporto vier para o concelho de Santarém ou para Benavente.