Para uma melhor informação e liberdade de imprensa é importante a diversidade
Se os jornais mais fracos vão definhando e desaparecendo ficamos entregues aos grandes grupos económicos. Isso deve preocupar-nos a todos uma vez que a informação livre e imparcial também vive das dinâmicas criadas pelos demais jornais existentes.
É importante os jornalistas e os órgãos de comunicação social estarem identificados e cumprirem regras. A liberdade de imprensa é fundamental na nossa vida colectiva mas tem que haver distinção entre informação e aquilo que, por vezes, não passa de sensacionalismo. A comunicação social é o quarto poder e por isso tem também de se reger por regras que protejam cada um de nós.
Não “consumo” informação vinda das redes sociais. Gosto muito de ver canais de notícias, ler jornais e ouvir noticiários em rádio. Não sei se o futuro da informação passa apenas pelas redes sociais mas espero que não. O imediatismo das redes sociais facilita o discurso de ódio e a maior parte da informação não é confirmada nem cruzada.
Para uma melhor informação e uma melhor liberdade de imprensa é importante a diversidade. Se os jornais mais fracos vão definhando e até desaparecendo ficamos entregues aos grandes grupos económicos. Isso deve preocupar-nos a todos uma vez que a informação livre e imparcial também vive das dinâmicas criadas pelos demais jornais existentes.
Nasci no pós 25 de Abril e sempre vivi em liberdade. Não consigo imaginar o que será viver num país não democrático. Mas pelo que conheço e observo todos teríamos muito a perder se vivêssemos numa ditadura. No entanto a liberdade não é um dado adquirido e deve ser conquistada todos os dias.
As portas que Abril abriu trouxeram um país de oportunidades para todos. Um país com crescimento económico, com liberdade de expressão, com literacia e cultura. As pessoas melhoraram as suas condições de vida e Portugal evoluiu. As dinâmicas da democracia trouxeram prosperidade e condições para evoluirmos enquanto sociedade. Para onde caminhamos agora é uma incógnita mas para já temos a certeza de ter um pensamento livre que nos pode colocar sempre na frente.
O homem arranja sempre forma de se superar. A Inteligência Artificial já está na palma da mão. Não sei quais os aspectos negativos que vão chegar porque, obviamente como em tudo, há sempre prós e contras. Mas há que precaver o futuro. Se hoje já utilizamos a “siri” ou a “alexa” para muitas coisas imaginemos o que dentro de 20 anos poderemos fazer. Claro que “com grande poder vêm grandes responsabilidades” e a Humanidade tem de estar atenta a isso.
As alterações climáticas são uma realidade mas não sei até que ponto elas não acontecem porque é esta a evolução da Terra. Talvez estejamos a acelerar um pouco, mas o caminho da natureza seria este. E, por isso mesmo, para abrandarmos o que está a acontecer devemos alterar comportamentos. Vamos reciclando, poupando água, tentando mudar embalagens, alterando hábitos de consumo. Tudo isto, um bocadinho a todos, a multiplicar por muitos, fará sempre diferença.
Hoje estamos num patamar em que toda a gente é livre para dizer o que quer. Mas em relação ao fazer o que muito bem entende, não é bem assim. A liberdade é igual para todos, mas todos devemos respeitar o próximo. Conquistar a liberdade todos os dias assenta numa premissa importante. A minha liberdade termina quando começa a do outro. E assistimos diariamente a isto a não acontecer.
Há muitos anos que gosto de me sentar a ler O MIRANTE. Não irei particularizar, mas gosto sempre de ler assuntos relacionados com o meu concelho e com a minha freguesia. E rio-me sempre muito com o Cavaleiro Andante.
Ninguém tem um manual de instruções para saber o que deve ou não fazer ou que decisões deve ou não tomar. Quando se tomam decisões nunca se agrada a todos. Uns gostam mais, outros menos, outros não gostam nada. A vida é assim. E, como em todo o lado, há bons políticos e maus políticos. Mas acredito que todos tenham tentado sempre fazer o seu melhor.