O MIRANTE | 30-10-2024 10:28

Autobiografia de Emília Infante Pedroso é lançada dia 17 na Casa da Imprensa em Lisboa

Autobiografia de Emília Infante Pedroso é lançada dia 17 na Casa da Imprensa em Lisboa

A Viagem - Uma autobiografia de Maria Emília Infante Pedroso, vai ser lançada no próximo dia 17 de Novembro, pelas 18 horas, na Casa da Imprensa, na Rua Horta Seca nº 20, em Lisboa. Emília Infante Pedroso foi escrevendo a sua autobiografia ao longo dos anos e não evita alguns retratos intimistas, onde não há cenas de sexo nem segredos escaldantes, mas onde se conta com mestria e muita poesia uma vida até aos trinta e poucos anos cheia de aventuras e autoaprendizagem.

O livro não é um romance mas pode ser lido como se fosse. Emília Infante Pedroso escreveu a sua autobiografia contando aquilo que em muitas situações mais parece obra de ficção, e que se lê de forma apaixonada. O leitor que aceitar entrar de cabeça na leitura deste livro não vai arrepender-se. Emília Infante Pedroso era uma menina de bem, que nasceu no seio de uma família rica, mas casou aos 19 anos sem saber muito bem de que terra era. A menina de família, com pensamentos e ideais de esquerda, num tempo em que era proibido divergir, que casou com o ZÉ ainda antes do 25 Abril, só aguentou o casamento durante pouco mais de quatro anos, até decidir fugir com um hippie francês, de passagem por Cascais, deixando uma filha de três anos e meio em boas mãos.


A Viagem é um retrato de uma época na primeira pessoa com o encanto de quem viveu a vida dos dois lados da barricada, antes e depois do 25 Abril de 1974. Um livro de uma mulher que desafiou convenções, amou sem preconceitos de raça, idade ou estado civil, e que se sujeitou a contrariar tudo o que eram tradições familiares, abdicando, inclusive, das heranças de família.


Dias depois foi presa em Espanha, deportada para Portugal e internada num manicómio por indicação e com autorização dos seus pais. Emília Infante Pedroso foi escrevendo a sua autobiografia ao longo dos anos e não evita alguns retratos intimistas, onde não há cenas de sexo nem segredos escaldantes, mas onde se conta com mestria e muita poesia uma vida até aos trinta e poucos anos cheia de aventuras e autoaprendizagem.
A Viagem é um retrato de uma época na primeira pessoa com o encanto de quem viveu a vida dos dois lados da barricada, antes e depois do 25 Abril de 1974. Um livro de uma mulher que desafiou convenções, amou sem preconceitos de raça, idade ou estado civil, e que se sujeitou a contrariar tudo o que eram tradições familiares, abdicando, inclusive, das heranças de família.

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