Morador do Forte da Casa está há quatro anos à espera de uma decisão do tribunal
Ricardo Cupertino foi despedido pela Junta de Freguesia da União de Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa
Ricardo Cupertino, que perdeu as duas pernas num acidente de comboio, está há quatro anos à espera de uma decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa depois de ter sido despedido da Junta de Freguesia da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, onde trabalhava.
A junta alega que o morador do Forte da Casa não entregou as baixas médicas a que estava obrigado. Ricardo Cupertino nega e diz que se tratou de uma forma de o tirarem da junta para um ano depois abrirem novo concurso para colocar outra pessoa a fazer as suas funções.
Em Março de 2018 a junta abriu um processo disciplinar e em dezembro despediu-o evocando violação do dever geral de assiduidade. Incapaz de encontrar quem lhe dê emprego, Ricardo vive na casa dos pais e da pensão de invalidez e do rendimento de inserção. É o pai, Abílio, quem lhe vai dando apoio.
É uma reportagem para ler na próxima edição impressa de O MIRANTE