Moradores queixam-se do ruído das esplanadas no Largo do Seminário em Santarém
Presidente da Associação de Moradores do Centro Histórico de Santarém foi à câmara dar voz às preocupações de alguns habitantes que se queixam do ruído nocturno causado pela música e clientes de bares.
O presidente da Associação de Moradores do Centro Histórico de Santarém foi à última reunião do executivo camarário dar conta do desagrado de alguns habitantes devido ao ruído nocturno causado pelo funcionamento de alguns bares com esplanada localizados na Praça Sá da Bandeira, também conhecida como Largo do Seminário. No período destinado à intervenção do público, Francisco Pombas referiu que quem vive no centro histórico quer que as esplanadas continuem abertas mas sem que perturbem o descanso nocturno de quem vive nas proximidades.
“Parece-nos que há um uso abusivo fora de horário”, disse o dirigente associativo, que estava acompanhado por outros moradores, considerando que é importante clarificar quais os horários permitidos e também impedir a colocação de colunas de som fora de horas no exterior dos estabelecimentos. Francisco Pombas lamentou ainda que algumas ruas próximas e mais escondidas sejam também transformadas em casas de banho públicas nas noites com mais afluência de clientes.
O primeiro político a responder foi o presidente da câmara, Ricardo Gonçalves (PSD), que revelou que iria ter uma reunião com os empresários em que o assunto estaria na mesa, acrescentando que a entrada em funcionamento do sistema de videovigilância irá resolver alguns dos problemas referidos. O autarca declarou ainda que a questão foi abordada em reunião do Conselho Municipal de Segurança, onde foi falada a possibilidade de se proceder a uma “harmonização de horários” dos estabelecimentos no centro histórico.
Já o vereador Nuno Russo (PS) vincou que actualmente são os estabelecimentos que definem os seus horários de funcionamento e comunicam à câmara. O que pode acontecer, salientou, é que em casos de abusos o município pode impor mexidas nos horários. Disse ainda que raramente são pedidas licenças especiais de ruído para eventos que ali se realizem.