Língua afiada no enterro do entrudo em Samora Correia
Como manda a tradição Samora Correia enterrou o entrudo no domingo à noite. Dezenas de pessoas acompanharam o defunto e riram-se dos versos picantes proferidos durante a cerimónia.
O entrudo foi ontem à noite a enterrar em Samora Correia. Este ano as cerimónias fúnebres realizaram-se mais tarde por causa do adiamento do desfile do corso.
O defunto circulou pelas ruas da cidade, como manda a tradição, acompanhado pela banda da SFUS. A encabeçar o enterro estava o padre e o acólito que de língua afiada foi lendo os versos picantes que satirizam os acontecimentos e pessoas mais conhecidas na comunidade.
Não faltaram os recados aos políticos e a critica sob o choro das carpideiras e os risos das dezenas de pessoas que acompanharam o defunto até à ultima morada, no Largo do Calvário.
Este ano o padre foi no feminino. Patrícia Pernes estreou-se na escrita dos versos e na condução do funeral.
Com o entrudo enterrado o maior Carnaval do Ribatejo regressa em 2025.