Paulo Queimado fez uma maldade aos chamusquenses
À Margem/Opinião
O presidente da Câmara Municipal da Chamusca e os vereadores do executivo de maioria socialista estão a tornar a vila num retiro para reformados. Esta obra acontece numa das zonas mais movimentadas da vila, onde estão centralizados os serviços mais importantes para o munícipe. É de bradar aos céus que Paulo Queimado decida reduzir o número de lugares de estacionamento e limite a circulação automóvel a sentido único, com a desculpa de “criar uma ligação mais aberta entre a câmara municipal e a futura Casa das Artes da Chamusca”, onde o município vai realizar um investimento milionário. A maldade que o presidente da câmara está a fazer à população, ao obrigá-la a ir para a estrada nacional, numa zona onde há constantes engarrafamentos, é de alguém que não sabe o que está a fazer e muito menos sabe o que é estar político ao serviço da população.
Bernardo Emídio
Obras de requalificação no largo da Branca de Neve gera chuva de críticas na Chamusca
Município da Chamusca vai requalificar o largo onde se situa o Fontanário da Branca de Neve. Uma chuva de críticas, nomeadamente nas redes sociais, acusa o município de prejudicar a circulação, reduzir os lugares de estacionamento e desvirtuar o que a Chamusca tem de melhor.
A terceira fase das obras de requalificação urbanística da Chamusca já começou e vários munícipes não demoraram a mostrar a sua indignação perante as opções do executivo de maioria socialista na empreitada no Largo 25 de Abril, junto ao edifício da câmara municipal, onde está situado o Fontanário da Branca de Neve. Na mesma área situa-se o posto dos Correios, o Cineteatro, o parque municipal, o edifício das finanças e registo civil, entre outros. Todos estes factores estão a contribuir para uma chuva de críticas acusando o executivo de falta de “bom senso” para além de reduzir os lugares de estacionamento e limitar a circulação de trânsito optando por uma rua de sentido único.
A reformulação das áreas de estacionamento e a criação de lugares acessíveis e associados a postos de carregamento para veículos eléctricos, segundo os munícipes, vão causar constrangimentos para quem quer aceder aos serviços, uma vez que, com as dificuldades de circulação automóvel, os condutores vão ter de entrar na movimentada Estrada Nacional 118 para regressarem ao centro da vila.
Na página oficial das redes sociais do município, populares afirmam que a obra “é um perfeito absurdo”, falando em “tristes projectos” com “funcionalidade nula”. A empreitada implica a remoção de toda a zona relvada que faz parte da paisagem daquela zona da vila. “Estética bonita, mas funcionalidade zero (…) Enfim, sempre se deveria pensar na opinião pública e nos utilizadores dos espaços”, lê-se num comentário. “Uma placa de betão no meio da vila”, lamenta outro popular na caixa de comentários. A maior parte das intervenções critica o executivo presidido por Paulo Queimado por tomar opções de fundo sem escutar a vontade da população.
Com uma área de intervenção de aproximadamente seis mil metros quadrados, a obra tem um custo de cerca de dois milhões de euros. Segundo comunicado da autarquia, a empreitada pretende incrementar a atractividade do espaço, dotando-o de melhorias em matéria de acessibilidade, conforto, salubridade e segurança.