Amnistia Internacional quer fim do conflito entre Israel e Palestina

Dois minutos para os direitos humanos é uma colaboração entre O MIRANTE e a Amnistia Internacional que alerta para os conflitos contra os direitos humanos em todo o mundo.
1. Israel / TPO
Ao longo das últimas duas semanas e meia, assistimos ao conflito em Israel e nos Territórios Palestinianos Ocupados (TPO), a uma escala inimaginável. Mais de 6546 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza e pelo menos 1400 em Israel, com milhares de feridos em cada lado. A Amnistia Internacional lança um apelo urgente a um cessar-fogo imediato por todas as partes para pôr termo ao sofrimento sem precedentes dos civis, instando ainda à sua proteção de ambos os lados e à libertação dos reféns.
2. Nigéria
Três anos após a violenta repressão das manifestações nacionais da #EndSARS, um movimento social contra a brutalidade policial na Nigéria, pelo menos 15 manifestantes permanecem detidos arbitrariamente desde 2020. A Amnistia Internacional considera que esta situação reflete o desprezo das autoridades nigerianas pelos direitos humanos, já que estas pessoas estão detidas sem terem tido um julgamento e, algumas delas, foram mesmo sujeitas a tortura.
3. Global
A Amnistia Internacional alerta para consequências dos fenómenos climáticos extremos que afetam diretamente os direitos humanos das populações a nível global. A organização sublinha que o impacto das alterações climáticas tende a atingir desproporcionalmente a população mais vulnerável, perpetuando e agravando situações de pobreza. Recorda ainda que o fracasso dos governos em atuar sobre as alterações climáticas pode ser a maior violação intergeracional dos direitos humanos na história.
4. Moçambique
O uso ilegal da força pela Polícia da República de Moçambique para reprimir as manifestações pacíficas que se seguiram às eleições autárquicas de 11 de outubro, incluindo o assassinato de um jovem de 16 anos no município de Chiúre, constitui uma violação do Direito Internacional dos Direitos Humanos. O modo imprudente de atuação policial recorreu ainda ao uso desnecessário de gás lacrimogéneo e ao disparo de munições reais.
5. Emirados Árabes Unidos
A Amnistia Internacional apela aos líderes mundiais para que instem os Emirados Árabes Unidos a libertar Ahmed Mansoor antes da conferência anual sobre o clima, a COP28. Ahmed Mansoor, que trabalhava para a promoção e proteção dos direitos humanos no seu país, está preso desde março de 2017 devido ao exercício pacífico do seu direito à liberdade de expressão. As autoridades mantêm-no em isolamento, negando-lhe o acesso a livros, material de escrita e artigos de higiene básicos.
