Santarém: sair da troika? É muita laranja
Uma esquerda vazia, um PS varrido devido a esquemas, outdoors disparados pelo País com propaganda daquele partido, como se fossemos todos ignorantes. Portugal atravessou a maior crise financeira de que há memória. Por má gestão da coisa pública. O PS estava lá. Deu-nos de prémio a entrada da troika em Portugal. Os portugueses não se esquecem. E outros portugueses agradecem a saída limpa da troika de Portugal.
O dia 4 de Maio de 2014 em que a Troika saiu deste País foi, sem dúvida, o dia mais desejado pelos portugueses. Há 10 anos, exatamente, Portugal exultou a sua saída limpa da troika. Santarém, na Casa da Amieira, em Amiais de Cima, acolheu um conjunto de portugueses vindos de diferentes cantos deste País, para homenagear Pedro Passos Coelho.
O mundo é, definitivamente, feito de dois tipos de pessoas: as pessoas do bem e as pessoas do mal. Sem protagonismos, sem imprensa e sem holofotes que teimam em contar o lado errado da história.
A saída foi limpa e há quem aponte os custos, mas houve mais benefícios que custos. Para Portugal foi confirmada pelos ministros das Finanças da Zona Euro, o Eurogrupo, na segunda-feira, 5 de Maio de 2014.
O tesouro português obteve a totalidade dos 750 milhões de euros solicitados previstos, com uma procura a superar em 3,5 vezes a oferta, e com uma taxa de 3,592%, a mais baixa desde 2005, a possibilidade de uma saída limpa converteu-se numa clara realidade.
A opção que ofereceu maior proteção ao País e quem ficou a ganhar em Portugal? A saída limpa favoreceu os partidos do governo (PSD e CDS) apesar de o Eurogrupo não confiar em Portas, que puderam anunciar uma reconquista da confiança dos investidores acima do esperado e de mais uma parcela de soberania.essa tal desconfiança resultou numa demora de apresentação Documento de Estratégia Orçamental (DEO). Aliás, recentemente, numa entrevista a uma rádio, Passos Coelho sublinhou que a troika exigiu que Portas assinasse uma carta compromisso.
À mulher de César, não basta parecer, é preciso ser sério caro Paulo Portas.
É essa a seriedade que abraça Pedro Passos Coelho. Uma integridade, uma disciplina, uma determinação que acabou por sacrificar-nos, para nos libertar do mal que Sócrates ( não o filósofo) nos causou. É verdade: o Partido Socialista é o responsável pela bancarrota. E colou-se à Grécia que demorou 7 anos a conseguir uma saída limpa. Fazendo com que ficassem com uma imagem muito negra junto dos portugueses. O Partido Socialista ficou a perder, mantendo o seu papel de oposição e passou a ter menos margem para fazer colagem à Grécia e argumentar que o Governo e a troika falharam no ajustamento e que o país continuava "tutelado". Saímos, ponto final. Há portugueses que se esquecem. A política de mão estendida e de miserabilismo não nos ajuda. Deveríamos acusar os responsáveis pela tragédia para onde atiraram os mais desfavorecidos e desprotegidos. Sem piedade. E não descontentes, foram buscar de forma manhosa um anterior primeiro-ministro, com uma geringonça que ainda nos afundou mais em incertas contas. Para eles, claro, sempre (in)certas...
A vida ensina-nos de várias formas, talvez por isso, os portugueses castigaram o partido socialista com o recrudescimento do Chega, com o aumento de mais votos de descontentes para as franjas: os mais crescidos (idosos) e os jovens. Abandonados em temas choque como a educação e a adrenalina. Não evoluímos, não investimos. É tempo de mudança. De virar a agulha para o futuro. Há políticos que conseguem por as vacas a voar. Já que estamos em santarém, os bois. Os cavalos até... depois há os outros, sérios, como o Pedro Passos Coelho que prosseguem a sua atividade pondo o interesse nacional, o interesse coletivo e o interesse dos portugueses acima de tudo mais. E que o fazem com determinação, com muita coragem, com hombridade e com humildade, sem jamais padecerem ao ditado do politicamente correto.
O Pedro Passos Coelho é um homem de Estado, um político com P maiúsculo. Os portugueses agradecem tudo o que fez por nós. Num período difícil da sua vida familiar. E por isso, Santarém esteve à altura, juntando amigos, empresários, doentes, velhos e novos, homens de fé e generosidade e políticos (do PSD) para o homenagear e agradecer.
Isso fica entre quem lá esteve. E nós agradecemos, apenas, a amizade. Não vale tudo. Em política, tal como na vida, o mundo divide-se em dois mundos: o mundo dos maus e o mundo dos bons. Este homem, claramente é um desses. Santarém esteve à altura. Saída limpa da troika? É uma obra muito laranja.