Opinião | 15-05-2024 07:00

Uma transmontana que é voz de comando na Golegã

Uma transmontana que é voz de comando na Golegã
À margem/opinião

Os Bombeiros Voluntários da Golegã vivem uma realidade ao nível do comando que aparentemente não agrada a todos. Oriana Brás é a comandante que nesta altura está a pôr ordem na corporação.

Os Bombeiros Voluntários da Golegã vivem uma realidade ao nível do comando que aparentemente não agrada a todos. Oriana Brás é a comandante que nesta altura está a pôr ordem na corporação e a dirigir com mão pesada aqueles que zelam pela segurança de pessoas e bens do concelho. Uma mulher, e ainda por cima uma mulher transmontana, no comando de uma equipa pouco habituada a uma voz de comando feminina, está a causar polémica e a gerar alguns boatos tentando, com ataques pessoais, pôr em causa as mudanças na corporação. O MIRANTE dá conta de um episódio passado entre os bombeiros e a câmara municipal que aparentemente não põe em causa o funcionamento da corporação. No entanto, como é sabido, nos Bombeiros da Golegã a guerra entre dirigentes é mais antiga que o ferro velho. Oxalá continue a passar ao lado de quem veste a farda.

Falha de comunicação na Golegã obriga Bombeiros da Chamusca a fazer serviço na Azinhaga

Os Bombeiros da Golegã foram chamados pelo município para fazerem serviço de prevenção no Festival do Campino na Azinhaga, mas não apareceu nenhum elemento. Comandante da corporação admite que houve falha de comunicação e explica que o número de solicitações é demasiado elevado para o número de efectivos.

O fim-de-semana que marcou a primeira edição do Festival do Campino na Azinhaga foi de festa, mas ficou marcado por um episódio que não foi indiferente à população. A presença no evento dos Bombeiros Voluntários da Chamusca com uma equipa de prevenção levantou questões sobre a capacidade dos Bombeiros da Golegã em estarem ao serviço da população quando são precisos.
Contactada por O MIRANTE, a comandante da corporação, Oriana Brás, admite que terá havido uma falha de comunicação entre o município e os bombeiros. “A câmara enviou-nos uma comunicação algum tempo antes para saber se tínhamos elementos para fazer prevenção no festival. Respondi afirmando que iria averiguar, mas nunca garanti que iria ter pessoal disponível. O tempo foi passando e nenhuma das partes voltou ao assunto. Lamento a falha de comunicação”, afirmou ao nosso jornal, acrescentando: “foi a primeira vez que uma coisa destas aconteceu, até porque temos excelentes relações com o município. Não tivemos pessoal porque temos tido vários eventos e vamos continuar a ter. Os nossos recursos são finitos”, sublinhou.
O Festival do Campino contou com uma agenda recheada de actividades, onde o campino foi o centro das atenções, e contou com a presença de milhares de pessoas entre os dias 26 e 28 de Abril. Segundo O MIRANTE conseguiu apurar não houve registos de incidentes durante a realização do festival.

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