Opinião | 31-01-2025 18:33
A Praça de Touros de Santarém e o seu destino a curto prazo
António Rocha Pinto
Dizem que a Misericórdia de Santarém se prepara para arrendar a praça de toiros à câmara municipal. A ser verdade é a continuação do imcumprimento de acordos não escritos.
Tenho lido, primeiro com incredulidade e depois com incómodo, as notícias de que
a Santa Casa da Misericórdia de Santarém estaria a tratar do arrendamento da Praça de Toiros,
por um longo período, à Câmara Municipal de Santarém. A concretizar-se o negócio teriam sido
incumpridos pactos não escritos. O primeiro com os construtores da praça, que com o seu
trabalho e dinheiro a construíram para dar rendimento à Misericórdia. A segunda a
demonstração de a Santa Casa não conseguir rentabilizar o seu património desligando-se pouco a pouco
do mesmo até nada restar. Em terceiro romper a ligação afectiva entre os irmãos, em particular,
e os escalabitanos em geral, com a sua praça. Em quarto decretar-se os fim das corridas de
toiros já que, a Câmara, enquanto entidade pública, tem limitações de toda a ordem para
contratar. Os valores que envolvem uma corrida implicam concursos públicos, e como se
percebe, nenhum empresário tauromáquico irá a jogo. De igual modo é praticamente
impossível contratar artistas e toda a panóplia de pessoas necessárias ao espectáculo.
Finalmente as obras necessárias: todos sabemos das dificuldades que a Câmara tem tido em
executar obras (veja-se o mercado) e das limitações orçamentais presentes e futuras que
impedirão que se invista o que o complexo necessita. Entendo assim que a Santa Casa tem que
ter a capacidade de recuperar, sem megalomanias, a Praça, rentabilizá-la, e garantir que é
fonte de receita para o seu “core business”, os idosos e as crianças, no fundo: a Misericórdia.
a Santa Casa da Misericórdia de Santarém estaria a tratar do arrendamento da Praça de Toiros,
por um longo período, à Câmara Municipal de Santarém. A concretizar-se o negócio teriam sido
incumpridos pactos não escritos. O primeiro com os construtores da praça, que com o seu
trabalho e dinheiro a construíram para dar rendimento à Misericórdia. A segunda a
demonstração de a Santa Casa não conseguir rentabilizar o seu património desligando-se pouco a pouco
do mesmo até nada restar. Em terceiro romper a ligação afectiva entre os irmãos, em particular,
e os escalabitanos em geral, com a sua praça. Em quarto decretar-se os fim das corridas de
toiros já que, a Câmara, enquanto entidade pública, tem limitações de toda a ordem para
contratar. Os valores que envolvem uma corrida implicam concursos públicos, e como se
percebe, nenhum empresário tauromáquico irá a jogo. De igual modo é praticamente
impossível contratar artistas e toda a panóplia de pessoas necessárias ao espectáculo.
Finalmente as obras necessárias: todos sabemos das dificuldades que a Câmara tem tido em
executar obras (veja-se o mercado) e das limitações orçamentais presentes e futuras que
impedirão que se invista o que o complexo necessita. Entendo assim que a Santa Casa tem que
ter a capacidade de recuperar, sem megalomanias, a Praça, rentabilizá-la, e garantir que é
fonte de receita para o seu “core business”, os idosos e as crianças, no fundo: a Misericórdia.
António Rocha Pinto
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