A dívida da Câmara de Torres Novas situa-se nos 13,4 milhões de euros, menos 10,7 milhões, comparativamente a 2015. O saldo de gerência disponível para 2019 é de 2.568.313 euros. Pedro Ferreira (PS), presidente do município, apresentou os números do relatório de gestão do exercício de 2018, na última reunião de câmara, tendo o documento sido aprovado apenas com os votos favoráveis do PS. O Bloco de Esquerda votou contra e o PSD absteve-se.

No que respeita ao prazo médio de pagamentos este é de 17 dias, havendo um resultado líquido positivo de 2.848.006 euros, que contribuiu para o saldo positivo de 5.010.427 euros (saldo entre a receita corrente cobrada e a despesa corrente paga).

Pedro Ferreira demorou-se a enumerar a obra feita durante o ano de 2018, dando especial destaque às obras de pavimentação das acessibilidades, à iluminação das ruas, onde foram investidos um total de mais de dois milhões de euros.

Os percursos públicos da rede escolar foram também apontados, com um valor que rondou os quatro milhões de euros de investimento da autarquia. E ainda mais de três milhões na modernização do equipamento informático nas escolas.

Pedro Ferreira sublinhou a redução expressiva da dívida global, com uma capacidade de endividamento segura e uma boa margem de manobra, sobretudo para investimentos co-financiados pelos fundos comunitários.

A vereadora Helena Pinto (BE) foi bastante crítica em relação ao documento, chegando mesmo a defender que o município não avançou no que respeita a obras estruturantes, complementando que do Plano Plurianual de Investimentos (PPI) apenas se cumpriu 43% do previsto.

Já o PSD reiterou que as obras enumeradas foram as escolhas do PS, escolhas essas que não tiveram o voto favorável do partido em 2018. O vereador João Quaresma Oliveira chamou ainda a debate algumas obras atrasadas.