Os impostos municipais no concelho do Cartaxo vão manter-se com as taxas máximas. O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) vai continuar com a taxa a 0,8% para prédios rústicos e 0,45% para prédios urbanos. Já a Derrama, a taxa municipal sobre o lucro das empresas, vai permanecer em 1,5%. A proposta da maioria PSD foi criticada pela bancada do PS. Augusto Parreira acusou o executivo e os membros do PSD que fizeram parte da assembleia municipal em anteriores mandatos, então na oposição, de votarem sistematicamente contra as mesmas medidas apresentadas pelos executivos socialistas. José Barreto, deputado municipal eleito pela CDU, considera que as taxas são demasiado altas e que é necessário baixá-las para incentivar as empresas e as famílias a fixarem-se no concelho. O presidente da câmara, João Heitor (PSD), justifica a manutenção dos impostos no tecto máximo com o facto de o município estar ainda intervencionado pelo Fundo de Apoio Municipal (FAM) devido às dívidas deixadas por anteriores executivos de maioria socialista. João Heitor adiantou ainda que foram feitos esforços para baixar as taxas tendo sido apresentada uma proposta ao FAM para aumentar o IMI sobre os imóveis devolutos e para poder baixar as taxas municipais, mas foi rejeitada. As medidas foram aprovadas com 23 votos a favor do PSD, PS e MIP e com dois votos contra do Chega e um da CDU.