Oposição acusa actual executivo da Junta de Santiago de Montalegre
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Concelhia socialista pede responsabilidade política no caso do desvio de mais de 135 mil euros das contas da autarquia, que está a ser investigado pela Polícia Judiciária.
A concelhia do Sardoal do Partido Socialista (PS) emitiu um comunicado no qual pede, “para além da responsabilidade criminal” que seja igualmente apurada, a “responsabilidade política por parte dos restantes elementos do executivo nos mandatos abrangidos pelo período da investigação” da Polícia Judiciária (PJ) ao desvio de fundos da Junta de Freguesia de Santiago de Montalegre, entre 2017 e 2022.
Na semana passada a PJ decretou liberdade condicionada ao antigo secretário Pedro Carreira e ao empresário de Vila de Rei, que se terão apropriado de mais de 135 mil euros das contas da junta. Pedro Duque, presidente da concelhia socialista e vereador na Câmara do Sardoal, disse a O MIRANTE que o actual executivo da junta tem apenas um novo elemento (Teresa Amaral, tesoureira) em relação ao anterior, pelo que tanto a presidente, Dora Santos, antiga tesoureira, e António Pereira Fernandes, o antigo presidente que é agora secretário depois da demissão de Pedro Carreira, “terão de ser responsabilizados politicamente”.
Na nota à imprensa, a concelhia socialista do Sardoal informa que irá apresentar uma participação formal junto das entidades tutelares, “designadamente da IGF (Inspecção Geral de Finanças) e da IGAL (Inspecção Geral das Autarquias Locais)”, a dar conta da situação.